Santa Gianna Beretta Molla
Santa Gianna Beretta Molla
A mãe que escolheu a vida!
28 de abril
“Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade, amando o Senhor, teu Deus, obedecendo a Sua voz e permanecendo unido a Ele”. (Deut. 30, 19 – 20)
“Do amor divino, Gianna Beretta Molla, foi uma mensageira simples, mas mais significativa do que nunca... Esta Santa Mãe de família manteve-se heroicamente fiel ao compromisso assumido no dia do matrimônio. O sacrifício eterno que selou a sua vida dá testemunha de que somente quem tem a coragem de se entregar totalmente a Deus a aos irmãos se realiza a si mesmo” (João Paulo II).
Quem foi Santa Gianna!
No dia 04 de abril de 1922, nasce em Magenta (Milão, Itália) o 12º filho do casal Alberto Beretta e Maria de Michelo, que na pia batismal recebe o nome de Gianna Beretta.
A pequena Gianna trouxe ao lar dos Beretta uma dupla alegria, primeiro por ser perfeita e muito bonita e segundo por ter nascido no dia 04 de outubro, dia de São Francisco de Assis – seus pais eram irmãos da ordem terceira de São Francisco e sentiram-se duplamente abençoados.
Desde de sua primeira comunhão, recebida no dia 04 de abril de 1928, quando tinha apenas 5 anos e meio, acompanhava sua mãe diariamente a Santa Missa. Gianna foi crismada dois anos depois na catedral de Bérgamo.
A formação sólida recebida de seus pais a faz considerar a vida como um dom maravilhoso de Deus, a ter confiança na providência, além de uma intensa vida de oração.
Foi uma brilhante aluna em todas as etapas escolares. Alimentava em seu coração o desejo de servir a Deus e aos irmãos através da medicina.
Durante os anos de universidade, enquanto se dedica diligentemente aos estudos, vincula sua fé com um compromisso generoso de apostolado entre os jovens da ação católica e de caridade para com os idosos e necessitados das conferências vicentinas. No dia 30 de novembro de 1949 formou-se em medicina e especializou-se em pediatria.
Em 1950 abre seu consultório médico em Mêsero (nos arredores de Milão), sempre demonstrando especial atenção aos pobres e necessitados.
O irmão de Gianna, frei Alberto Beretta (formou-se em medicina e em seguida ordenou-se sacerdote na ordem dos frades menores capuchinhos) foi enviado como missionário para o Brasil na cidade de Grajaú no Maranhão.
Ao relatar sua missão no Brasil, frei Alberto comove o coração da jovem Dra. Gianna. O que mais entusiasmava nossa jovem Gianna era o desejo de salvar vidas, principalmente das crianças que morriam sem a devida assistência.
Dra. Gianna manifesta ao bispo de Bérgamo o desejo de vir para o Brasil como missionária. Um outro irmão de Gianna, Francesco, que era engenheiro, também veio para o Brasil ajudar frei Alberto a construir um hospital.
O bispo de Bérgamo, apesar de enaltecer o desejo de Gianna, considerou entre outras dificuldades, a saúde frágil de nossa jovem médica – Gianna desiste, com pesar, da missão.
No ano Mariano de 1954, Gianna foi ao Santuário de Lourdes (França), e lá aos pés da Virgem Maria, implora para descobrir sua vocação.
Em 1954, durante a celebração de ordenação sacerdotal de um amigo, conheceu o engenheiro Pietro Molla. Noivaram em 11 de abril de 1955, e na basílica de São Martinho, em Magenta, casam-se no dia 24 de setembro de 1955 e quem presidiu a cerimônia foi seu outro irmão, padre Giuseppe.
Vivendo uma intensa felicidade matrimonial que será completada com a chegada dos filhos - em 1956, Pedro Luis; em 1957, Maria Zita; em 1959, Laura. Com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de esposa, mãe, médica e católica comprometida.
No ano de 1961, com 39 anos, engravida do quarto filho, e no final do segundo mês, vê-se atingida pelo sofrimento e pela dor. Aparece um fibroma no útero. Três opções lhe foram apresentadas: retirar o útero doente, o que ocasionaria a morte da criança; abortar o feto; ou, a mais arriscada, submeter-se a uma cirurgia de risco e preservar a gravidez. Antes de ser operada, embora sabendo do risco de prosseguir com a gravidez, suplica ao cirurgião: “salvem a criança, pois tem o direito de viver e ser feliz”.
Submeteu-se a cirurgia, era o dia 06 de setembro de 1961, totalmente entregue a providência divina e a oração. Com o feliz sucesso da cirurgia, louva e agradece a Deus pela preservação da vida da criança.
Alguns dias antes do parto, sempre com grande confiança na providência Divina, demonstra-se pronta a sacrificar sua vida para salvar a do filho: “Se deveis decidir entre mim e a criança, nenhuma dúvida: escolhei-a, e isto eu exijo – A criança, salvai-a”. Era sexta-feira santa de 1962, quando entrou no hospital e na manhã do dia seguinte, 21 de abril de 1962, nasce Gianna Emanuela.
Por breves instantes teve a bela menina em seus braços. Apesar de todos os esforços para salvar a vida de ambas, na manhã de 28 de abril, em meio a dores atrozes e repetindo: “Jesus eu Te amo, eu Te amo”, morre santamente, e seus funerais foram uma grande manifestação de fé e comoção.
O Papa Paulo VI definiu seu gesto no ano de 1977, dizendo: “Uma jovem mãe, da diocese de Milão, que para dar a vida a sua filha sacrifica, com imolação meditada, a própria”.
A Beatificação
No hospital de Grajaú, no Maranhão, fundado por Frei Alberto, irmão de Gianna, aconteceu o primeiro milagre em favor de uma mãe protestante chamada Lúcia, que teve um menino.
Quando foi para casa, D. Lucia, começou a passar mal em decorrência de uma infecção generalizada, e teve que voltar para o hospital que ficava a 600 km de São Luis. Os médicos, analisando o caso, disseram que não tinham condições de salvar a mulher e que as a levassem à capital, morreria no caminho.
No hospital, as religiosas se colocaram em oração e lembraram de rezar pedindo a intercessão de Dra. Gianna, e graças ao milagre de Grajaú, Dra. Gianna foi beatificada no ano de 1994. (Mãe e filho foram salvos.)
No ano 2000, na cidade de Franca (SP), um jovem casal estava em desespero, tendo em vista um laudo médico que acusava um grave problema na gravidez da jovem esposa. Como o problema era grave, a médica já havia marcado a hora de realizar o aborto, pois a gravidez estava no 3º mês e todo o liquido amniótico tinha se perdido.
No desespero, procuraram Dom Diógenes Silva Matthes, Bispo de Franca, que aconselhou o jovem casal a confiar em Deus e na intercessão da Beata Gianna Beretta Molla. Isso aconteceu em 23 de fevereiro de 2000, por vezes foram marcados vários abortos, que não aconteceram, até que no dia 20 de agosto, nasceu uma linda menina, perfeita e saudável, que foi batizada com o nome de Gianna Maria.
“O que é impossível para os homens, é possível para Deus” (Lc. 18, 27).
A Mensagem
Gianna desejou atender a solicitação de seu irmão, Frei Alberto, e vir para o Brasil como missionária leiga, porém, Deus reservava para ela uma missão especial na santificação do matrimônio, como esposa e mãe dedicada.
Ao dar a vida pela filha, Gianna trouxe ao mundo a mensagem do Evangelho, e foi justamente no Brasil que aconteceram os dois milagres que a elevaram às honras dos altares e foi, no dia 16 de maio de 2004, declarada Santa. “Santa Gianna Beretta Molla”.
Hoje sua filha Gianna Emanuella é médica, está com 46 anos e fez a seguinte declaração: “Querida mamãe, obrigada por me ter dado duas vezes a vida, quando me concebeu e quando me permitiu vir ao mundo, protegendo minha vida”.
Santa Gianna é o símbolo da luta contra o aborto, vários movimentos de luta trazem o seu nome, porém o seu exemplo deveria inspirar muitos médicos e profissionais da saúde, na luta pela vida, da vida indefesa.
Que Santa Gianna Beretta Molla interceda por todas as mães ou futuras mamães na sublime missão confiada por Deus.
A mãe que escolheu a vida!
28 de abril
“Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade, amando o Senhor, teu Deus, obedecendo a Sua voz e permanecendo unido a Ele”. (Deut. 30, 19 – 20)
“Do amor divino, Gianna Beretta Molla, foi uma mensageira simples, mas mais significativa do que nunca... Esta Santa Mãe de família manteve-se heroicamente fiel ao compromisso assumido no dia do matrimônio. O sacrifício eterno que selou a sua vida dá testemunha de que somente quem tem a coragem de se entregar totalmente a Deus a aos irmãos se realiza a si mesmo” (João Paulo II).
Quem foi Santa Gianna!
No dia 04 de abril de 1922, nasce em Magenta (Milão, Itália) o 12º filho do casal Alberto Beretta e Maria de Michelo, que na pia batismal recebe o nome de Gianna Beretta.
A pequena Gianna trouxe ao lar dos Beretta uma dupla alegria, primeiro por ser perfeita e muito bonita e segundo por ter nascido no dia 04 de outubro, dia de São Francisco de Assis – seus pais eram irmãos da ordem terceira de São Francisco e sentiram-se duplamente abençoados.
Desde de sua primeira comunhão, recebida no dia 04 de abril de 1928, quando tinha apenas 5 anos e meio, acompanhava sua mãe diariamente a Santa Missa. Gianna foi crismada dois anos depois na catedral de Bérgamo.
A formação sólida recebida de seus pais a faz considerar a vida como um dom maravilhoso de Deus, a ter confiança na providência, além de uma intensa vida de oração.
Foi uma brilhante aluna em todas as etapas escolares. Alimentava em seu coração o desejo de servir a Deus e aos irmãos através da medicina.
Durante os anos de universidade, enquanto se dedica diligentemente aos estudos, vincula sua fé com um compromisso generoso de apostolado entre os jovens da ação católica e de caridade para com os idosos e necessitados das conferências vicentinas. No dia 30 de novembro de 1949 formou-se em medicina e especializou-se em pediatria.
Em 1950 abre seu consultório médico em Mêsero (nos arredores de Milão), sempre demonstrando especial atenção aos pobres e necessitados.
O irmão de Gianna, frei Alberto Beretta (formou-se em medicina e em seguida ordenou-se sacerdote na ordem dos frades menores capuchinhos) foi enviado como missionário para o Brasil na cidade de Grajaú no Maranhão.
Ao relatar sua missão no Brasil, frei Alberto comove o coração da jovem Dra. Gianna. O que mais entusiasmava nossa jovem Gianna era o desejo de salvar vidas, principalmente das crianças que morriam sem a devida assistência.
Dra. Gianna manifesta ao bispo de Bérgamo o desejo de vir para o Brasil como missionária. Um outro irmão de Gianna, Francesco, que era engenheiro, também veio para o Brasil ajudar frei Alberto a construir um hospital.
O bispo de Bérgamo, apesar de enaltecer o desejo de Gianna, considerou entre outras dificuldades, a saúde frágil de nossa jovem médica – Gianna desiste, com pesar, da missão.
No ano Mariano de 1954, Gianna foi ao Santuário de Lourdes (França), e lá aos pés da Virgem Maria, implora para descobrir sua vocação.
Em 1954, durante a celebração de ordenação sacerdotal de um amigo, conheceu o engenheiro Pietro Molla. Noivaram em 11 de abril de 1955, e na basílica de São Martinho, em Magenta, casam-se no dia 24 de setembro de 1955 e quem presidiu a cerimônia foi seu outro irmão, padre Giuseppe.
Vivendo uma intensa felicidade matrimonial que será completada com a chegada dos filhos - em 1956, Pedro Luis; em 1957, Maria Zita; em 1959, Laura. Com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de esposa, mãe, médica e católica comprometida.
No ano de 1961, com 39 anos, engravida do quarto filho, e no final do segundo mês, vê-se atingida pelo sofrimento e pela dor. Aparece um fibroma no útero. Três opções lhe foram apresentadas: retirar o útero doente, o que ocasionaria a morte da criança; abortar o feto; ou, a mais arriscada, submeter-se a uma cirurgia de risco e preservar a gravidez. Antes de ser operada, embora sabendo do risco de prosseguir com a gravidez, suplica ao cirurgião: “salvem a criança, pois tem o direito de viver e ser feliz”.
Submeteu-se a cirurgia, era o dia 06 de setembro de 1961, totalmente entregue a providência divina e a oração. Com o feliz sucesso da cirurgia, louva e agradece a Deus pela preservação da vida da criança.
Alguns dias antes do parto, sempre com grande confiança na providência Divina, demonstra-se pronta a sacrificar sua vida para salvar a do filho: “Se deveis decidir entre mim e a criança, nenhuma dúvida: escolhei-a, e isto eu exijo – A criança, salvai-a”. Era sexta-feira santa de 1962, quando entrou no hospital e na manhã do dia seguinte, 21 de abril de 1962, nasce Gianna Emanuela.
Por breves instantes teve a bela menina em seus braços. Apesar de todos os esforços para salvar a vida de ambas, na manhã de 28 de abril, em meio a dores atrozes e repetindo: “Jesus eu Te amo, eu Te amo”, morre santamente, e seus funerais foram uma grande manifestação de fé e comoção.
O Papa Paulo VI definiu seu gesto no ano de 1977, dizendo: “Uma jovem mãe, da diocese de Milão, que para dar a vida a sua filha sacrifica, com imolação meditada, a própria”.
A Beatificação
No hospital de Grajaú, no Maranhão, fundado por Frei Alberto, irmão de Gianna, aconteceu o primeiro milagre em favor de uma mãe protestante chamada Lúcia, que teve um menino.
Quando foi para casa, D. Lucia, começou a passar mal em decorrência de uma infecção generalizada, e teve que voltar para o hospital que ficava a 600 km de São Luis. Os médicos, analisando o caso, disseram que não tinham condições de salvar a mulher e que as a levassem à capital, morreria no caminho.
No hospital, as religiosas se colocaram em oração e lembraram de rezar pedindo a intercessão de Dra. Gianna, e graças ao milagre de Grajaú, Dra. Gianna foi beatificada no ano de 1994. (Mãe e filho foram salvos.)
No ano 2000, na cidade de Franca (SP), um jovem casal estava em desespero, tendo em vista um laudo médico que acusava um grave problema na gravidez da jovem esposa. Como o problema era grave, a médica já havia marcado a hora de realizar o aborto, pois a gravidez estava no 3º mês e todo o liquido amniótico tinha se perdido.
No desespero, procuraram Dom Diógenes Silva Matthes, Bispo de Franca, que aconselhou o jovem casal a confiar em Deus e na intercessão da Beata Gianna Beretta Molla. Isso aconteceu em 23 de fevereiro de 2000, por vezes foram marcados vários abortos, que não aconteceram, até que no dia 20 de agosto, nasceu uma linda menina, perfeita e saudável, que foi batizada com o nome de Gianna Maria.
“O que é impossível para os homens, é possível para Deus” (Lc. 18, 27).
A Mensagem
Gianna desejou atender a solicitação de seu irmão, Frei Alberto, e vir para o Brasil como missionária leiga, porém, Deus reservava para ela uma missão especial na santificação do matrimônio, como esposa e mãe dedicada.
Ao dar a vida pela filha, Gianna trouxe ao mundo a mensagem do Evangelho, e foi justamente no Brasil que aconteceram os dois milagres que a elevaram às honras dos altares e foi, no dia 16 de maio de 2004, declarada Santa. “Santa Gianna Beretta Molla”.
Hoje sua filha Gianna Emanuella é médica, está com 46 anos e fez a seguinte declaração: “Querida mamãe, obrigada por me ter dado duas vezes a vida, quando me concebeu e quando me permitiu vir ao mundo, protegendo minha vida”.
Santa Gianna é o símbolo da luta contra o aborto, vários movimentos de luta trazem o seu nome, porém o seu exemplo deveria inspirar muitos médicos e profissionais da saúde, na luta pela vida, da vida indefesa.
Que Santa Gianna Beretta Molla interceda por todas as mães ou futuras mamães na sublime missão confiada por Deus.
Paz e Bem!
Comentários
Que his´toria belissima pra vocês verem como a vida dos Santos!