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Mostrando postagens de 2014

São Leonardo de Porto Maurício

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O apóstolo da Via-sacra 28 de novembro “Recordar os passos de Jesus na Via-sacra e meditar os cruéis sofrimentos que o Redentor quis ali padecer por todo o gênero humano é um ato de piedade que torna o homem não apenas angélico”. (São Boaventura) No ano de 1676 nasceu o primogênito do capitão da marinha, Domingos Casanova. Um menino que na pia batismal recebe o nome de Paolo Girolamo Casanova, futuramente, Leonardo de Porto Maurício. Foi, durante sua infância, marcado pela dor e pelo sofrimento com a morte prematura de seus pais. Alguns parentes encaminharam o pequeno Paolo para estudar em Roma. Lá, conheceu a Ordem franciscana e por ela logo se encantou, pedindo seu imediato ingresso. Logo após sua ordenação, partiu para Florença e lá, por um bom tempo, exerceu sua atividade pastoral. Foi também em Florença que suas pregações se tornaram sinais de incontáveis conversões. Frei Leonardo destacava-se como exímio pregador; homem simples e de oratória impecável, ati

Santo Antônio de Sant’Anna Galvão

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25 de outubro O primeiro Santo brasileiro No dia 11 de maio de 2007, estávamos em São Paulo para participar da celebração de canonização de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão por Sua Santidade o Papa Bento XVI. Posso garantir que foi uma emoção única. Ficamos por mais de dez horas até o momento final da celebração. Louvo a Deus pela vida e missão de Frei Galvão e por ter me permitido participar de sua canonização. Sua vida No ano de 1739, na bela Guaratinguetá, localizada em São Paulo, nasceu Antônio de Sant’Anna Galvão, filho do Capitão mor Antônio Galvão de França (franciscano da Ordem Terceira) e de dona Isabel Leite de Barros. Seus pais eram pessoas virtuosas, caridosas e tementes a Deus. A família era constituída do casal e de seus onze filhos. Antônio de Sant’Anna, tão logo completou 13 anos, foi enviado ao seminário dos Jesuítas na Bahia. Seu irmão José já estava lá, no mesmo seminário. A formação que

São Januário (Genaro)

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19 de setembro Os judeus olhavam com horror os cadáveres, mas os cristãos consideravam-nos preciosos, porque eles foram habitação do Espírito Santo (1 Cor. 3, 6) e são como uma semente donde germinará um corpo glorioso no dia da ressurreição (1 Cor. 15, 42). Veneramos as relíquias dos santos para adorar aquele em quem e por quem eles morreram. (São Jerônimo). O próprio Deus honra as relíquias, porque se serve delas para operar milagres. Aos pés do Vesúvio, o vulcão das grandes erupções da história, está a bela Nápoles. Bela por sua natureza e pela alegria de seus habitantes. A história nos conta que Januário nasceu e viveu por volta do final do século III em Benevento, cidade localizada a uns 70 km de Nápoles. Descendente dos nobres Januários, destacou-se desde a mais tenra infância por sua piedade e virtudes cristãs. Januário, como sacerdote, foi sempre atencioso e solícito com seu rebanho. Seus sermões eram simples e cheios de ensinamentos... Por sua conduta e

São Bento de Núrsia

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“Ora et Labora” 11 de julho Em Nursia, perto de Roma, pelo ano 480, nasceram os gêmeos Bento e Escolástica. Seus pais dispensaram cuidados especiais para com os gêmeos, eram zelosos e vigilantes com tudo aquilo que se referia a educação moral e religiosa. Eram de nobre linhagem, e assim sendo tiveram os melhores formadores e educadores da Europa. Em todas as matérias e disciplinas, destacavam-se com as melhores posições. Porém o que mais lhes atraíam eram as aulas de religião. Os irmãos Bento e Escolástica se encantavam com as histórias dos primeiros cristãos e dos mártires. Tão logo alcançou a idade para o ensino superior, Bento foi enviado a cidade eterna para dar continuidade de seus estudos, tendo em vista uma boa colocação na magistratura. O Império Romano estava em queda, os princípios morais estavam em decadência, o ambiente, em Roma, era de leviandade o que levou o jovem Bento a retirar-se nas montanhas da Úmbria, seguindo o exemplo dos eremitas. O lugar que escolheu

Corpus Christi

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  O Santíssimo Sacramento 19 de junho “Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isso em memória de mim...” (Lc. 22, 19) O Senhor Jesus, na última ceia, logo depois de lavar os pés dos apóstolos, disse-lhes que desejava ardentemente comer daquela ceia com eles. Era a ceia da Páscoa, antecipada pelo que haveria de vir. O coração do Senhor pulsa aceleradamente; é o amor transbordando como que a rasgar seu peito.   Eis que atônitos estavam os apóstolos: tudo parecia sem sentido, aqueles gestos, aquelas palavras... Somente o olhar do Senhor irradiava uma luz penetrante e impactante. Tudo era mistério, e mistério de fé! No partir daquele pão, Jesus deu uma volta no tempo, e fez memória do pão que saciou a fome de Eliseu, do pão deixado ao lado de Elias, embaixo do junípero, e que o faz caminhar por muitos dias. O pão sem fermento do povo de Israel ao sair do Egito... O maná do deserto... Os pães amassados cuidado

Santa Rita de Cássia

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“Fostes a rosa preferida, ó Santa Rita de Jesus...”. 22 de maio O pequeno povoado de Rocca Porena na Região de Cássia, e que está à 700 metros acima do nível do mar, é uma das mais belas povoações da Úmbria (Itália). É um lugar tão silencioso e tão tranquilo, que em tudo se respira paz. Antonio Mancini e Amata Serri de Fogliano, um santo e feliz casal de Rocca Porena, eram admiradas por todos, por suas santas e piedosas virtudes. Eram assíduos na oração e na caridade, era no Crucificado que encontravam o consolo nos momentos de dor e de dificuldade. Os anos de convivência iam passando, e a cada ano aguardavam a benção tão esperada... A benção da descendência. Um lar sem criança é como um jardim sem flor! Foram longos 53 anos de espera, até o dia que Dona Amata, em profunda e fervorosa oração, teve a visão de um anjo que lhe assegurou que suas preces tinham sido atendidas e que ela teria um filho (a) que seria grande diante de Deus. A alegria foi sem conta, no lar humilde

Eis o lenho da cruz!

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Pouco a pouco ergue-se o madeiro da cruz que, plantado entre pedras e cascalhos, torna-se motivo de escárnio e derrota... E o condenado, quem era o condenado? Quem mereceu tamanho castigo, e por que tanta humilhação? O que fez de tão grave? O condenado é Jesus de Nazaré! Seu crime maior foi amar, e amou com tanta intensidade que ofereceu-se em holocausto por toda a humanidade. Ele, a vítima, ele, o cordeiro, ele, o mártir do amor. Nasceu em Belém, a terra do Rei Davi. Ainda criança recém-nascida é obrigado a fugir, apertado entre os ternos braços de sua mãe, e sob a proteção de seu pai José; a fugir para o Egito dos deuses pagãos. Quantas dúvidas e incertezas marcaram aquela viagem! Porém, cumpriram-se as Escrituras, “... do Egito chamei o meu filho.” José e Maria, mesmo sem perceberem, tornam-se ao lado do Menino Jesus, os protagonistas desta bela história de amor. Ouve-se um soluço, um soluço de dor, a dar de Maria santíssima, a mãe do condenado. Seus olhos não conse

São José de Anchieta

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9 de junho “És mãe e Virgem, Mãe Dulcíssima da Vida! Digamos tudo: Tu és a Mãe de Deus! Deste à luz o Unigênito do Pai: Cremos que ele é teu filho único e Primeiro. Somente ele nasceu do teu seio, deixando intacta a estrada triunfal da tua virgindade”. (Poema da Virgem – José de Anchieta). A bela Tenerife, das Ilhas Canárias na Espanha, é testemunha do grande acontecimento que marcou o dia 19 de março de 1534: o nascimento do pequeno José de Anchieta, seu filho mais ilustre. Depois de horas difíceis de parto, o pequeno José (nome escolhido em homenagem a São José), vem ao mundo, trazendo alegria ao lar do Sr. João Lopes de Anchieta e de Dona Mência Dias de Clavijo y Larena. D. Mência, filha de judeus convertidos ao catolicismo, era mulher forte e decidida; depois de José teve mais onze filhos, sendo três sacerdotes. Anchieta viveu com os pais até os 14 anos, depois se mudou para Coimbra em Portugal, onde foi estudar no Colégio das Artes, anexo à Universidade de Coimbra.

Franz de Castro Holzwarth

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Servo de Deus 14 de fevereiro O mártir da pastoral carcerária O jovem casal Franz Holzwarth e Dinorah de Castro Holzwarth aguardavam com muita ansiedade o nascimento do primeiro filho para o mês de maio (mês de Maria). E assim, para a felicidade de todos, nasceu um menino. Era dia 18 de maio de 1942. A feliz notícia correu por toda a cidade de Barra do Piraí/ RJ. Afinal, seus pais eram pessoas conhecidas e de certo modo influentes. O primogênito dos Holzwarth recebeu na pia batismal, em 10 de Agosto de 1942, o nome de Franz de Castro Holzwarth. Franz teve como padrinhos, Dr. Onofre Infante Vieira e Lígia de Castro Martins. Franz sempre demonstrou, desde muito pequeno, uma preocupação com os menos favorecidos e, mesmo antes de sua Primeira Eucaristia, demonstrava piedade em seus momentos de oração. Quando completou oito anos, recebeu pela primeira vez Jesus eucarístico na Igreja de Santa Terezinha do Menino Jesus. Por toda sua vida sente o desejo de entregar-se to

Santa Elisabete Ana Bayley Seton

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Esposa, mãe, viúva e religiosa fundadora   14 de Janeiro A primeira santa dos Estados Unidos O ano de 1774 marcou profundamente a história dos Estados Unidos da América. Foi neste glorioso ano que começaram  as insurreições que terminariam na independência dos Estados Unidos. Foi justamente no dia 28 de Agosto de 1774 que veio ao mundo Elisabete Ana Bayley, filha do ilustríssimo Dr. Bayley, médico de fama internacional. Seu avô materno era pastor da Igreja Episcopal de Nova Iorque e foi nesta igreja que Elisabete foi batizada. Elisabete era uma menina feliz, fiel observante dos preceitos ensinados pelo seu avô pastor. Tudo corria da melhor forma possível; seu pai, sempre muito ocupado com sua profissão, dava pouca atenção à filha e até mesmo à esposa. O bem mais precioso de Elisabete foi-lhe tirado pouco depois que completou três anos. Sua mãe faleceu repentinamente; seus dias felizes e ensolarados tornaram-se tristes e acinzentados. Dr. Bayley, muito jovem, contra