Nossa Senhora do Carmo – A Virgem do Escapulário
Nossa Senhora do Carmo – A Virgem do Escapulário
16 de julho
“A força mais genuína da devoção à Virgem Santíssima, expressa pelo humilde sinal do escapulário, é a consagração ao seu coração imaculado”. (João Paulo II)
A ordem do Monte Carmelo
No inicio do século XIII, um grupo de eremitas vindos da Europa, se reuniu no Monte Carmelo na Terra Santa para viverem a plenitude dos ensinamentos deixados por Cristo. Pediram a Santo Alberto, patriarca latino em Jerusalém, que estabelecesse uma regra de vida para eles. Entre outras indicações, Alberto propôs que construíssem um oratório onde se reuniriam para a celebração da eucaristia.
Eles construíram o oratório e o dedicaram a Maria. Assim, suas vidas se ligaram de modo particular e especial à Santa Mãe de Deus. A partir de então, as pessoas passaram a chamá-los de “Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo”. Titulo que, mais tarde, foi oficializado pela Igreja. Em 1246, foi nomeado como superior geral da ordem carmelita, um santo homem, grande devoto de Nossa Senhora: São Simão Stock. A situação da ordem causou-lhe grande preocupação, a instabilidade política da região, a incompreensão de alguns setores da própria igreja, a guerra com o Islã, tudo isso interferia de modo dramático na historia da ordem. No meio de todo esse emaranhado, Simão Stock sente-se impelido a recorrer à Virgem Maria, e, em oração contrita, pede sinal a Nossa Senhora, um sinal de proteção para a sua ordem. E, assim, a Virgem ouviu as suas suplicas e lhe apareceu no dia 16 de julho de 1251, e apresentou-lhe um pequeno habito de lã e dirigiu-lhe estas notáveis palavras:
“Caríssimo filho, recebi o escapulário de vossa ordem, sinal da confraternidade, privilegio para vós e igualmente para todos os irmãos do Carmo. Todo aquele que morrer revestido deste santo escapulário, não arderá nas chamas do inferno. Este habito é um sinal de salvação, uma segurança de paz e aliança eterna”.
Publicado este privilegio milagroso, a ordem do Carmo cresceu em merecimento e santidade: e não só dentro dos conventos, mas também fora deles, muitas pessoas recebiam o santo escapulário. Pessoas de todas as classes sociais eram revestidas com o poderoso distintivo recomendado pela própria Rainha do céu.
No ano de 1314, Nossa Senhora, aparecendo ao Papa João XXII, prometeu especial proteção aos que trouxessem o escapulário, acrescentando que os livraria do purgatório, no primeiro sábado após sua morte.
Destacam-se entre os papas devotos do escapulário: Inocêncio IV, João XXII, Alexandre V, Bento XIV, Pio VI, Clemente VII, Urbano VII, Nicolau V, Sixto IV, Paulo III, São Pio V, Leão XI, Alexandre VII, Pio IX, Leão XII, São Pio X, Bento XV, Pio XI, João XXIII, Paulo VI, João Paulo II, que com bulas apostólicas, aprovaram os seus privilégios, e cumularam de favores as confrarias do Carmo.
É vontade de Nossa Senhora Rainha do Carmelo que ponhamos o selo do seu escapulário sobre nosso peito para demonstrar que o nosso coração lhe pertence para guardar os tesouros que no coração se encerra.
Como é bom estarmos debaixo da proteção de uma mãe tão boa! Que força ousaria arrancar-nos de seu regaço?
Privilégios do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo
Quem morrer com o santo escapulário não padecera no fogo do inferno. A Virgem Maria os livrará do purgatório o quanto antes, ou seja, no primeiro sábado após a morte.
- O escapulário é proteção em todos os perigos.
- O escapulário é sinal de paz e do pacto sempre eterno de concórdia, garantido por Maria.
- O escapulário é sinal de salvação.
- É um meio simples e pratico de honrar a Virgem Maria.
- O escapulário do Carmo é garantia da preservação da fé, e da firmeza na devoção à Virgem Maria, devoção que, por sua vez, é sinal de predestinação.
“Maria é tesouro de Deus. Onde esta Maria ai esta o coração de Deus”. (São Bernardo)
Jesus é o grande dom e sinal do amor do pai. Ele estabeleceu a Igreja como sinal e instrumento do seu amor. Na vida cristã também existem sinais. Jesus os utilizou: o pão, o vinho, a água, para nos fazer compreender as realidades que não vemos e não tocamos. Na celebração da eucaristia e demais sacramentos (batismo, crisma, reconciliação, matrimonio, ordem, unção dos enfermos), os símbolos (água, óleo, imposição das mãos, alianças) exprimem o seu significado e introduzem-nos numa comunicação com Deus, presente através deles. Além dos sinais litúrgicos, existem na Igreja outros ligados a um acontecimento, a uma tradição, a uma pessoa. Um desses é o escapulário do Carmo.
O escapulário é sinal:
- Aprovação pela Igreja há sete séculos;
- Representa o seguimento de Jesus e Maria;
- O escapulário não é um sinal de proteção mágica, ou amuleto;
- Também não é uma garantia automática de salvação, sem viver as exigências de uma vida cristã.
O escapulário é imposto somente uma vez por um sacerdote, através de um rito próprio. E benze e o impõe, dizendo: “Recebe este santo escapulário com sinal da santíssima Virgem Maria, Rainha do Carmelo, para que com seus méritos, o uses sempre com dignidade, seja tua defesa em todas as adversidades e te conduza a vida eterna”.
O escapulário do Carmo compõe-se de duas peças de pano de lã, de cor marrom, unidas entre si por dois cordões.
Não façamos do santo escapulário, objeto de decoração ou adereço de moda, ele é sinal de predestinação.
Nossa Esperança
“Oh, quantas coisas boas não nos diz esta titulo: Nossa Senhora do Carmo! Quantos pensamentos bons nos sugere! Na dor, na amargura, na angustia, na agonia a Virgem do Carmo é a nossa esperança. Nas privações, nos trabalhos, nos trabalhos, na pobreza, nas doenças, a virgem do Carmo é a nossa esperança. Nos desprezos, nas humilhações, nas calunias, nas perseguições, ela é nossa esperança. Nas duvidas, nos temores, nas tentações, nos perigos do corpo e da alma, enfim, em todas as necessidades, a Virgem do Carmo é a nossa esperança. Maria é também nossa esperança nas necessidades alheias, aquelas que principalmente padecem pessoas queridas, parentes ou amigos. Mas, sobretudo ela é nossa esperança nos bens celestiais; nos pedimos à Deus pela intersessão da Virgem do Carmo, o perdão de nossos pecados, a graça de nunca mais pecar, um firme e constante propósito de fazer o bem; confiando que seremos atendidos, porque ela, a Virgem do Carmo é a nossa esperança”. (Santo Afonso)
Confiemos nossas vidas nas mãos de Nossa Senhora, e assim, teremos a certeza que ela não nos abandonara, embora sejamos pecadores e indignos.
16 de julho
“A força mais genuína da devoção à Virgem Santíssima, expressa pelo humilde sinal do escapulário, é a consagração ao seu coração imaculado”. (João Paulo II)
A ordem do Monte Carmelo
No inicio do século XIII, um grupo de eremitas vindos da Europa, se reuniu no Monte Carmelo na Terra Santa para viverem a plenitude dos ensinamentos deixados por Cristo. Pediram a Santo Alberto, patriarca latino em Jerusalém, que estabelecesse uma regra de vida para eles. Entre outras indicações, Alberto propôs que construíssem um oratório onde se reuniriam para a celebração da eucaristia.
Eles construíram o oratório e o dedicaram a Maria. Assim, suas vidas se ligaram de modo particular e especial à Santa Mãe de Deus. A partir de então, as pessoas passaram a chamá-los de “Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo”. Titulo que, mais tarde, foi oficializado pela Igreja. Em 1246, foi nomeado como superior geral da ordem carmelita, um santo homem, grande devoto de Nossa Senhora: São Simão Stock. A situação da ordem causou-lhe grande preocupação, a instabilidade política da região, a incompreensão de alguns setores da própria igreja, a guerra com o Islã, tudo isso interferia de modo dramático na historia da ordem. No meio de todo esse emaranhado, Simão Stock sente-se impelido a recorrer à Virgem Maria, e, em oração contrita, pede sinal a Nossa Senhora, um sinal de proteção para a sua ordem. E, assim, a Virgem ouviu as suas suplicas e lhe apareceu no dia 16 de julho de 1251, e apresentou-lhe um pequeno habito de lã e dirigiu-lhe estas notáveis palavras:
“Caríssimo filho, recebi o escapulário de vossa ordem, sinal da confraternidade, privilegio para vós e igualmente para todos os irmãos do Carmo. Todo aquele que morrer revestido deste santo escapulário, não arderá nas chamas do inferno. Este habito é um sinal de salvação, uma segurança de paz e aliança eterna”.
Publicado este privilegio milagroso, a ordem do Carmo cresceu em merecimento e santidade: e não só dentro dos conventos, mas também fora deles, muitas pessoas recebiam o santo escapulário. Pessoas de todas as classes sociais eram revestidas com o poderoso distintivo recomendado pela própria Rainha do céu.
No ano de 1314, Nossa Senhora, aparecendo ao Papa João XXII, prometeu especial proteção aos que trouxessem o escapulário, acrescentando que os livraria do purgatório, no primeiro sábado após sua morte.
Destacam-se entre os papas devotos do escapulário: Inocêncio IV, João XXII, Alexandre V, Bento XIV, Pio VI, Clemente VII, Urbano VII, Nicolau V, Sixto IV, Paulo III, São Pio V, Leão XI, Alexandre VII, Pio IX, Leão XII, São Pio X, Bento XV, Pio XI, João XXIII, Paulo VI, João Paulo II, que com bulas apostólicas, aprovaram os seus privilégios, e cumularam de favores as confrarias do Carmo.
É vontade de Nossa Senhora Rainha do Carmelo que ponhamos o selo do seu escapulário sobre nosso peito para demonstrar que o nosso coração lhe pertence para guardar os tesouros que no coração se encerra.
Como é bom estarmos debaixo da proteção de uma mãe tão boa! Que força ousaria arrancar-nos de seu regaço?
Privilégios do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo
Quem morrer com o santo escapulário não padecera no fogo do inferno. A Virgem Maria os livrará do purgatório o quanto antes, ou seja, no primeiro sábado após a morte.
- O escapulário é proteção em todos os perigos.
- O escapulário é sinal de paz e do pacto sempre eterno de concórdia, garantido por Maria.
- O escapulário é sinal de salvação.
- É um meio simples e pratico de honrar a Virgem Maria.
- O escapulário do Carmo é garantia da preservação da fé, e da firmeza na devoção à Virgem Maria, devoção que, por sua vez, é sinal de predestinação.
“Maria é tesouro de Deus. Onde esta Maria ai esta o coração de Deus”. (São Bernardo)
Jesus é o grande dom e sinal do amor do pai. Ele estabeleceu a Igreja como sinal e instrumento do seu amor. Na vida cristã também existem sinais. Jesus os utilizou: o pão, o vinho, a água, para nos fazer compreender as realidades que não vemos e não tocamos. Na celebração da eucaristia e demais sacramentos (batismo, crisma, reconciliação, matrimonio, ordem, unção dos enfermos), os símbolos (água, óleo, imposição das mãos, alianças) exprimem o seu significado e introduzem-nos numa comunicação com Deus, presente através deles. Além dos sinais litúrgicos, existem na Igreja outros ligados a um acontecimento, a uma tradição, a uma pessoa. Um desses é o escapulário do Carmo.
O escapulário é sinal:
- Aprovação pela Igreja há sete séculos;
- Representa o seguimento de Jesus e Maria;
- O escapulário não é um sinal de proteção mágica, ou amuleto;
- Também não é uma garantia automática de salvação, sem viver as exigências de uma vida cristã.
O escapulário é imposto somente uma vez por um sacerdote, através de um rito próprio. E benze e o impõe, dizendo: “Recebe este santo escapulário com sinal da santíssima Virgem Maria, Rainha do Carmelo, para que com seus méritos, o uses sempre com dignidade, seja tua defesa em todas as adversidades e te conduza a vida eterna”.
O escapulário do Carmo compõe-se de duas peças de pano de lã, de cor marrom, unidas entre si por dois cordões.
Não façamos do santo escapulário, objeto de decoração ou adereço de moda, ele é sinal de predestinação.
Nossa Esperança
“Oh, quantas coisas boas não nos diz esta titulo: Nossa Senhora do Carmo! Quantos pensamentos bons nos sugere! Na dor, na amargura, na angustia, na agonia a Virgem do Carmo é a nossa esperança. Nas privações, nos trabalhos, nos trabalhos, na pobreza, nas doenças, a virgem do Carmo é a nossa esperança. Nos desprezos, nas humilhações, nas calunias, nas perseguições, ela é nossa esperança. Nas duvidas, nos temores, nas tentações, nos perigos do corpo e da alma, enfim, em todas as necessidades, a Virgem do Carmo é a nossa esperança. Maria é também nossa esperança nas necessidades alheias, aquelas que principalmente padecem pessoas queridas, parentes ou amigos. Mas, sobretudo ela é nossa esperança nos bens celestiais; nos pedimos à Deus pela intersessão da Virgem do Carmo, o perdão de nossos pecados, a graça de nunca mais pecar, um firme e constante propósito de fazer o bem; confiando que seremos atendidos, porque ela, a Virgem do Carmo é a nossa esperança”. (Santo Afonso)
Confiemos nossas vidas nas mãos de Nossa Senhora, e assim, teremos a certeza que ela não nos abandonara, embora sejamos pecadores e indignos.
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