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Mostrando postagens de 2012

O Santo Menino Jesus de Praga

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O SANTO MENINO JESUS DE PRAGA "25 DE DEZEMBRO" Pelo ano de 1628, vivia em Praga a princesa Polixena Lobkowitz, que era viúva e tinha um filho único, o príncipe Venceslau. Certo dia, ao chegar em casa, o príncipe encontrou sua jovem mãe, extasiada, em oração diante da imagem do Menino Jesus. Ao aproximar-se de sua mãe, ficou encantado com a cena e exclamou: - Mamãe! Mamãe! - Como a senhora está linda rezando ao Menino! Parece a própria virgem Maria em adoração ao seu filho. - Não blasfemes, Wenceslau! Eu estava rezando e meditando e pareceu-me ouvir a voz de uma criança a me fazer um pedido! - E o que pedia mamãe? - O Menino recordava todas as bênçãos derramadas em nossa família, desde os tempos em que ele estava na casa de minha mãe; de quem o recebi... - Sabe Wenceslau, eu senti em meu coração, que o Menino desejava ser venerado por todos, e que as graças derramadas deveriam ser para todos. O Menino desejava ser o consolo dos aflitos. O alívio d

Beato João Duns Scoto O.F.M

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Beato João Duns Scoto O.F.M "O cantor do verbo encarnado e  fiel  defensor Da Imaculada Conceição De Maria" (João Paulo II) "08 De Novembro" A história sempre nos mostra e também nos dá sinais claros de que de tempos em tempos, o Senhor nos presenteia com verdadeiros luzeiros, que trazem, não só para a Igreja, como para toda a humanidade, um conjunto de ideias e definições que mudam, definitivamente suas vidas e suas convicções. Hoje apresentamos o franciscano, beato João Duns Scoto, dotado de uma inteligência brilhante inclinada a especulação, que lhe valeu o título de "doutor sutil". No ano de 1265, mais precisamente no final do ano, nasceu João Scoto no pequeno povoado chamado Duns, próximo de Edimburgo na Escócia. O inverno era bastante rigoroso e eram necessários muitos agasalhos de lã e muita lenha para aquecer os cômodos da casa simples dos Scotos. Seus pais eram católicos fervorosos e devotíssimos da Ssma. Virgem Maria, por

Finados

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Finados  "02 de novembro" "Louvado sejas, meu senhor por nossa irmã a morte corporal, da qual homem algum vivente pode escapar". (São Francisco De Assis) Já no Antigo Testamento a Bíblia nos apresenta sinais claros que testemunham a fé na "comunhão entre vivos e mortos". Fé, portanto na vida além da morte. Lemos no livro de Macabeus que: "Macabeu marcou sacrifícios no templo de Jerusalém como intercessão pelos soldados mortos em combate". (2Mc 12, 43-45) Sabemos que Igreja conservou esta crença na vida após a morte, como também a ressurreição dos mortos à luz da ressurreição de Cristo. É certo que mesmo morrendo, na fé em Deus, uma grande quantidade de fiéis leva consigo algumas imperfeições e necessitam liberar-se de tudo, antes do encontro definitivo com Deus. Esta purificação ou libertação, a Igreja chama de purgatório. Todos aqueles que nos precederam e que já cumpriram o tempo, esperam, confiantes, contar com nossas oraçõ

Vida e Missão no Sertão da Bahia

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Vida e Missão no Sertão da Bahia O documento de Aparecida item 145, nos diz que: "A missão não se limita a um programa ou projeto, mas é compartilhar a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da igreja a todos os confins do mundo." Meu nome é Marcio Antonio Reiser, sou natural de Itajaí-SC, tenho 50 anos, sou casado com Graziele Carvalheiro Reiser à 27 anos e sou pai de 3 filhos; Bruno, Gustavo e Fernando. Sou proprietário de uma livraria católica, em Itajaí, chamada Auxílio dos Cristãos. Como cristão católico pertenço a Ordem Franciscana Secular, Fraternidade São Luchésio e Buonadona de Balneário Camboriú, onde professei em 2004. Sou catequista à 25 anos e sou Legionário de Maria, na Paróquia do Ssmo Sacramento de Itajaí-SC. O desejo de participar das santas missões populares, foi despertado em meu coração quando li o livro: "Nos sertões do São Francisco", do amigo,

Santa Edwiges

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Santa Edwiges 16 de Outubro "Tanto na vida como na morte devemos adorar humildemente as determinações da divina providência" (Santa Edwiges ao receber a notícia da morte do marido). Mais uma vez devemos lembrar o quanto o século XIII foi rico em santidade um século de grandes santos, fundadores, doutores reis e rainhas, nobres e pobres destinação. Neste mês escolhemos a duquesa Santa Edwiges. No alvorecer do ano de 1174 a Alemanha serve de berço a sua ilustre filha, Edwiges. Filha de Bertholdo, duque de Carinthia, Margrave de Meran e Conde de Tirol. Sua mãe era, igualmente, da linhagem nobre e de profundas convicções religiosas. Com o passar dos anos a pequena Edwiges, destaca-se pela determinação e pela coragem de manifestar sua fé, publicamente numa sociedade marcada pelas futilidades da corte. A sua maior alegria e distração eram as leituras piedosas e os exercícios espirituais. Quando completou 12 anos, a jovem Edwiges, em obediência aos seus pais, ace

São Mateus

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SÃO MATEUS "APÓSTOLO E EVANGELISTA" "21 DE SETEMBRO" "Jesus saiu de novo para perto do mar e toda multidão foi ter com ele, e ele os ensinava. Quando ia passando, viu Levi, filho de Alfeu, sentado no posto de arrecadação e disse-lhe: "segue-me". E Levi, levantando-se segui-o. (Mc 2, 13-14) Uma das mais encantadoras e florescentes cidades da Palestina é Cafarnaum, banhada pelas águas do lago de Genesare é cortada pelas estradas mais importantes da Palestina. No tempo de Jesus a Palestina era uma província romana. Nessa época, os impostos cobrados eram pesadíssimos para o povo judeu. A cobrança desses impostos era feita por rendeiros públicos, homens odiados pelos judeus. Os tais cobradores dos impostos eram também, apelidados de publicanos ou seja pecadores públicos ou excomungados. Levi, filho de Alfeu, natural de Cafarnaum, era também, um desses rendeiros públicos e considerado um dos piores da época. Caminhando pelas ruas de Ca

Santa Mônica

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Santa Mônica 27 de agosto “Mulher de fé viril, de assentada gravidade, de cristã piedade e materna caridade” (Sto. Agostinho) No ano de 332 em Tagaste, norte da África, nasceu Mônica, de família Cristã e abastada, sendo assim educada na Fé Cristã e teve como privilégio a permissão para estudar. Mônica, jovem de fino trato, foi dada em casamento a um cidadão, também de Tagaste, e de nome Patrício. Patrício apesar de sua boa linhagem era rude e pagão, além de tudo era genioso e lento. Para a jovem Monica os anos de convivência matrimonial foram difíceis e penosos, porém foi no crucificado que ela encontrou forças, para suportar o peso da cruz. Sua vida eram suplicas penitências e sacrifícios pela conversão de seu marido. Da união de Patrício e Mônica nasceram três filhos; Agostinho, Navigio e Perpetua. O fruto de tantas lagrimas e orações foi a conversão de seu esposo Patrício, que logo após receber o batismo adormeceu na paz do Senhor. Agostinho, filho mais velho

Ser Santo Hoje

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SER SANTO HOJE? Num ato de amor, o criador nos chamou à vida e soprou em cada um de nós o seu sopro Divino e santificador, desde todo o sempre o Senhor nos criou para a eternidade. Pela graça do batismo adquirimos a filiação divina, o batismo imprimiu em nossos corações as virtudes da fé, da esperança e da caridade e pelo seu caráter indelével a vocação à santidade. "Sede santos, como o vosso Pai do Céu é Santo", é o que nos propõe o próprio Cristo Jesus. A vocação à Santidade não consiste em privilégio de alguém e sim é para todos os batizados. O nosso querido Papa Bento XVI assim se expressou sobre a santidade: "A beleza maior que pode caracterizar uma pessoa é a santidade". A santidade consiste em viver em plenitude o amor de Deus, fazer em tudo a sua vontade, isto é, assumir plenamente as bem-aventuranças do evangelho. Podemos adaptar para os tempos atuais o que Santo Agostinho escreveu para o seu tempo sobre os santos: "Se e

São Boaventura O.F.M.

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"SÃO BOAVENTURA O.F.M" "15 DE JUNHO" " Fostes instruído desde a tua juventude e como um rio foste cheio do saber. Boa Ventura foste amado em tua Paz." (Lt. Horas) O ar primaveril das montanhas e vales da Toscana inspiram os sábios, doutores e até mesmo os poetas, em seus devaneios a Toscana é, por excelência o esconderijo de Deus. Foi na Toscana, na pequena Bagnarea que nasceu em 1218 o pequeno João Fidanza, o primogênito de uma família nobre e piedosa. Quando completou 4 anos, o pequeno João adoeceu gravemente, e seu estado foi piorando a cada dia, todos os esforços pareciam inúteis. Sua mãe, já em desespero, correu ao encontro do jovem Francisco de Assis, sua fama corria a Itália. Francisco de Assis tomou o menino em seus braços e orou sobre ele, imediatamente a pele voltou à coloração natural, a febre cedeu e um belo brilho nos seus olhos, pôde ser percebido por todos os presentes. O menino sorriu e Francisco com um grito de júbi