São Josemaria Escrivá
São Josemaria Escrivá
O Santo Fundador da Opus Dei
9 de janeiro
“Sonho – e o sonho já se tornou realidade – com multidões de filhos de Deus santificando-se na sua vida de cidadãos correntes, compartilhando ideais, anseios e esforços com as outras pessoas. Preciso lhes gritar esta verdade divina: se permaneceis no meio do mundo, não é porque Deus se tinha esquecido de vos; não é porque o Senhor não vos tinha chamado; convidou-vos a permanecer nas atividades e nas ansiedades da terra, porque vos fez saber que a vossa vocação humana, a vossa profissão, as vossas qualidades não só não são alheias aos seus desígnios divinos, mas ele as santificou como oferenda gratíssima ao Pai”. (Monsenhor Escrivá)
Nas poucas linhas acima, podemos sintetizar o sonho do Monsenhor Escrivá sobre a Opus Dei (Obra de Deus), tendo pessoas no mundo, vivendo no mundo um novo ideal evangélico, como fermento na massa, vamos conhecer um pouco da vida de nosso santo fundador.
Sua Vida
No lar do prospero comerciante José Escrivã e sua esposa Dolores Albás, reinava um clima de piedade, amor a Deus e ao próximo. Momentos felizes e de paz, que somente dos casais tementes a Deus podem oferecer aos seus filhos.
A pequena cidade do Alto Aragão, chamada Barbastro, via nascer a 9 de janeiro de 1902, seu mais ilustre cidadão – Josémaria Escrivá. Seus pais, José e Dolores não podiam conter a emoção com o nascimento do primeiro filho homem, pois a primogênita era Carmem. Depois vieram Assunciom, Lolita, Rosário e Santiago.
Sempre eram muito unidos, em todos os momentos: a partilha das tarefas, das conversas, dos momentos de oração em família, das massas aos domingos e também dos momentos festivos. Tudo eram graças e bênçãos.
A partir do ano de 1910 a família Escrivá passou por seguidas provações. Neste mesmo ano morreu a pequena Rosário, com apenas nove anos. Dois anos depois morreu Lolita, com cinco anos. No ano seguinte morria Assuncíon, com oito anos. Quanta dor e quanto sofrimento para aquela piedosa e santa família.
José Escrivá, já não bastando o sofrimento com a morte das três filhas, vê, também, seus negócios arruinarem por causa das trapaças de um sócio.
Apesar de tudo, senhor José, sempre procurou sustentar sua família com dignidade, não se importando em realizar tarefas mais humildes. Porem, dignas e decentes.
Ao lembrar de sua família, Monsenhor Escrivá ensinava o espírito da Opus Dei, animando os pais cristãos a fazerem das suas casas um lar luminoso e alegre. O matrimonio, dizia, é “um caminho divino, uma vocação, e isso acarreta muitas conseqüências que dizem respeito a santificação e ao apostolado. Os esposos cristãos tem de ter consciência de que são chamados a santificar-se, santificando, e que o seu primeiro apostolado esta no lar”.
O jovem Josemaria Escrivá sente em seu coração o chamado para o sacerdócio. Uma espécie de inquietação divina o domina e, em 1920, ingressa no Seminário e São Carlos de Saragoça.
Aos pés da Virgem do Pilar, o jovem Josemaria se confiava todos os dias e, em seu coração, sentia um palpitar: “Meio cego, estava sempre à espera do porque. Porque me faço sacerdote? O Senhor quer alguma coisa, mas o que será? E repetia: Que seja o que tu queres e eu ignoro?”.
No mês de novembro de 1924, seu pai, José Escrivá, veio a falecer. Com apenas 57 anos, cansado e esgotado, porem sorrindo e cheio de ternura.
Josemaria Escrivá é ordenado sacerdote a 28 de março de 1925 e celebra a 1º missa na Basílica de Nosso Senhora do Pilar. A missa foi também em sufrágio da alma do pai. Desde aquele momento a Santa Missa tornou-se centro de sua vida.
O recém ordenado sacerdote é designado para assumir a igreja do Povoado de Perdi Guera, com apenas 800 fieis, e sua primeira função foi limpar a igreja e, em seguida, reorganizar a vida pastoral, transformando significativamente aquela comunidade.
Mudou-se para Madrid e, deparando-se com a miséria humana da periferia, alojou-se na modesta residência sacerdotal da rua Larra e, com as damas apostólicas do Sagrado Coração de Jesus, assume o Patronato dos Doentes, como capelão, de 1927 a 1931. Depois de passou a morar com a mãe e os irmãos, em pequeno apartamento em Madrid.
A Opus Dei
A 2 de outubro, após a Santa Missa, o Padre Josemaria, em seus aposentos, em profundo recolhimento e oração, vê-se diante da vontade de Deus: uma visão intelectual da Opus Dei, tal como Deus o queria e como deveria ser ao longo dos séculos. À luz de Deus viu pessoas de todas as idades e culturas que procuram e encontram Deus no meio da vida corrente, no trabalho, na família, no circulo das amizades, nas diversões. E procuram Jesus para amar e viver a sua vida divina até se deixarem transformar completamente e tornarem-se santos. Santos no mundo. Um santo padeiro, ou alfaiate, sapateiro ou banqueiro. Um santo simples, tal como todos os outros que vivem ao seu lado, mas transformada em Cristo que passa e ilumina.
Homens que dirigem para Deus suas atividades. Que santificam o trabalho e se santificam no trabalho, e santificam outros com o trabalho.
Os cristãos comuns, os leigos que se tornam apóstolos, que falam de Deus e vivem os seus batismos, na graça santificante.
Josemaria caiu de joelhos e, com 26 anos e somente contando com a graça de Deus, tinha que fazer a Opus Dei.
Em 1930, à 14 de fevereiro durante a Santa Missa, sente em seu coração que a obra desenvolvesse o seu apostolado e também com as mulheres.
Em 1933 já contava com um grupo de universitários. Sempre estava no meio dos jovens. Muitos o seguiam. Era preciso uma formação para os seguidores da Opus Dei.
E assim a obra foi tomando corpo e se desenvolvendo, pois era dirigida pelo Espírito Santo e, muitos sacerdotes e bispos, pediam para viver o carisma da Opus Dei.
Em 1946, Monsenhor Escrivá passa a residir em Roma e, a 24 de fevereiro de 1947, recebe a primeira aprovação do Papa para a Opus Dei. Em 1950, Pio XII concede aprovação definitiva da Opus Dei, permitindo aos sacerdotes seculares fazerem parte da Sociendade Sacerdotal da Santa Cruz – Opus Dei.
No ano de 1975, à 26 de junho, vem a falecer em Roma e, nessa altura, mais de 60 mil pessoas pertencem a Opus Dei.
Em 1982 o Papa João Paulo II erige a Opus Dei como prelatura pessoal, figura jurídica desejada pelo fundador, e nomeia como prelado Monsenhor Álvaro Del Portilo.
Também o Papa João Paulo II inscreve o Monsenhor Josemaria Escrivá no Livro dos Santos, declarando-o São Josemaria Escrivá, à 6 de outubro.
A Opus Dei é um dom para a Igreja e para todo o povo de Deus!.
Amém
O Santo Fundador da Opus Dei
9 de janeiro
“Sonho – e o sonho já se tornou realidade – com multidões de filhos de Deus santificando-se na sua vida de cidadãos correntes, compartilhando ideais, anseios e esforços com as outras pessoas. Preciso lhes gritar esta verdade divina: se permaneceis no meio do mundo, não é porque Deus se tinha esquecido de vos; não é porque o Senhor não vos tinha chamado; convidou-vos a permanecer nas atividades e nas ansiedades da terra, porque vos fez saber que a vossa vocação humana, a vossa profissão, as vossas qualidades não só não são alheias aos seus desígnios divinos, mas ele as santificou como oferenda gratíssima ao Pai”. (Monsenhor Escrivá)
Nas poucas linhas acima, podemos sintetizar o sonho do Monsenhor Escrivá sobre a Opus Dei (Obra de Deus), tendo pessoas no mundo, vivendo no mundo um novo ideal evangélico, como fermento na massa, vamos conhecer um pouco da vida de nosso santo fundador.
Sua Vida
No lar do prospero comerciante José Escrivã e sua esposa Dolores Albás, reinava um clima de piedade, amor a Deus e ao próximo. Momentos felizes e de paz, que somente dos casais tementes a Deus podem oferecer aos seus filhos.
A pequena cidade do Alto Aragão, chamada Barbastro, via nascer a 9 de janeiro de 1902, seu mais ilustre cidadão – Josémaria Escrivá. Seus pais, José e Dolores não podiam conter a emoção com o nascimento do primeiro filho homem, pois a primogênita era Carmem. Depois vieram Assunciom, Lolita, Rosário e Santiago.
Sempre eram muito unidos, em todos os momentos: a partilha das tarefas, das conversas, dos momentos de oração em família, das massas aos domingos e também dos momentos festivos. Tudo eram graças e bênçãos.
A partir do ano de 1910 a família Escrivá passou por seguidas provações. Neste mesmo ano morreu a pequena Rosário, com apenas nove anos. Dois anos depois morreu Lolita, com cinco anos. No ano seguinte morria Assuncíon, com oito anos. Quanta dor e quanto sofrimento para aquela piedosa e santa família.
José Escrivá, já não bastando o sofrimento com a morte das três filhas, vê, também, seus negócios arruinarem por causa das trapaças de um sócio.
Apesar de tudo, senhor José, sempre procurou sustentar sua família com dignidade, não se importando em realizar tarefas mais humildes. Porem, dignas e decentes.
Ao lembrar de sua família, Monsenhor Escrivá ensinava o espírito da Opus Dei, animando os pais cristãos a fazerem das suas casas um lar luminoso e alegre. O matrimonio, dizia, é “um caminho divino, uma vocação, e isso acarreta muitas conseqüências que dizem respeito a santificação e ao apostolado. Os esposos cristãos tem de ter consciência de que são chamados a santificar-se, santificando, e que o seu primeiro apostolado esta no lar”.
O jovem Josemaria Escrivá sente em seu coração o chamado para o sacerdócio. Uma espécie de inquietação divina o domina e, em 1920, ingressa no Seminário e São Carlos de Saragoça.
Aos pés da Virgem do Pilar, o jovem Josemaria se confiava todos os dias e, em seu coração, sentia um palpitar: “Meio cego, estava sempre à espera do porque. Porque me faço sacerdote? O Senhor quer alguma coisa, mas o que será? E repetia: Que seja o que tu queres e eu ignoro?”.
No mês de novembro de 1924, seu pai, José Escrivá, veio a falecer. Com apenas 57 anos, cansado e esgotado, porem sorrindo e cheio de ternura.
Josemaria Escrivá é ordenado sacerdote a 28 de março de 1925 e celebra a 1º missa na Basílica de Nosso Senhora do Pilar. A missa foi também em sufrágio da alma do pai. Desde aquele momento a Santa Missa tornou-se centro de sua vida.
O recém ordenado sacerdote é designado para assumir a igreja do Povoado de Perdi Guera, com apenas 800 fieis, e sua primeira função foi limpar a igreja e, em seguida, reorganizar a vida pastoral, transformando significativamente aquela comunidade.
Mudou-se para Madrid e, deparando-se com a miséria humana da periferia, alojou-se na modesta residência sacerdotal da rua Larra e, com as damas apostólicas do Sagrado Coração de Jesus, assume o Patronato dos Doentes, como capelão, de 1927 a 1931. Depois de passou a morar com a mãe e os irmãos, em pequeno apartamento em Madrid.
A Opus Dei
A 2 de outubro, após a Santa Missa, o Padre Josemaria, em seus aposentos, em profundo recolhimento e oração, vê-se diante da vontade de Deus: uma visão intelectual da Opus Dei, tal como Deus o queria e como deveria ser ao longo dos séculos. À luz de Deus viu pessoas de todas as idades e culturas que procuram e encontram Deus no meio da vida corrente, no trabalho, na família, no circulo das amizades, nas diversões. E procuram Jesus para amar e viver a sua vida divina até se deixarem transformar completamente e tornarem-se santos. Santos no mundo. Um santo padeiro, ou alfaiate, sapateiro ou banqueiro. Um santo simples, tal como todos os outros que vivem ao seu lado, mas transformada em Cristo que passa e ilumina.
Homens que dirigem para Deus suas atividades. Que santificam o trabalho e se santificam no trabalho, e santificam outros com o trabalho.
Os cristãos comuns, os leigos que se tornam apóstolos, que falam de Deus e vivem os seus batismos, na graça santificante.
Josemaria caiu de joelhos e, com 26 anos e somente contando com a graça de Deus, tinha que fazer a Opus Dei.
Em 1930, à 14 de fevereiro durante a Santa Missa, sente em seu coração que a obra desenvolvesse o seu apostolado e também com as mulheres.
Em 1933 já contava com um grupo de universitários. Sempre estava no meio dos jovens. Muitos o seguiam. Era preciso uma formação para os seguidores da Opus Dei.
E assim a obra foi tomando corpo e se desenvolvendo, pois era dirigida pelo Espírito Santo e, muitos sacerdotes e bispos, pediam para viver o carisma da Opus Dei.
Em 1946, Monsenhor Escrivá passa a residir em Roma e, a 24 de fevereiro de 1947, recebe a primeira aprovação do Papa para a Opus Dei. Em 1950, Pio XII concede aprovação definitiva da Opus Dei, permitindo aos sacerdotes seculares fazerem parte da Sociendade Sacerdotal da Santa Cruz – Opus Dei.
No ano de 1975, à 26 de junho, vem a falecer em Roma e, nessa altura, mais de 60 mil pessoas pertencem a Opus Dei.
Em 1982 o Papa João Paulo II erige a Opus Dei como prelatura pessoal, figura jurídica desejada pelo fundador, e nomeia como prelado Monsenhor Álvaro Del Portilo.
Também o Papa João Paulo II inscreve o Monsenhor Josemaria Escrivá no Livro dos Santos, declarando-o São Josemaria Escrivá, à 6 de outubro.
A Opus Dei é um dom para a Igreja e para todo o povo de Deus!.
Amém
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