Beata Catarina Tekakwitha
Beata Catarina Tekakwitha
Padroeira da Ecologia e do Meio Ambiente
07 de maio
“Meu filho, seja humilde em tudo o que você fizer e, assim você será amado por aqueles que são aceitos por Deus. Quanto mais importante você ficar, mais humilde você deve ser. Pois o poder do Senhor é muito grande, mas são os humildes que dão gloria a Ele”.
(Eclo 3, 17-20)
Buscar a santidade deve ser o nosso objetivo maior, e a conquistamos passo a passo no cotidiano das coisa simples, na vida em família, no trabalho realizado com e por amor. É bem verdade que o coroamento final de nossas virtudes se dará no céu, e, é o próprio Senhor que nos dirá: “...vinde benditos, gozar da coroa da gloria!”. O próprio Senhor coloca santidade ao alcance de todos, sem distinção, “Sede Senhor”, é para todos!
Nosso testemunho do mês é Catarina Takakwitha, um belo sinal do amor de Deus para com os índios pele-vermelha da América do Norte, e que foi beatificada pelo Papa João Paulo II, em junho de 1980.
Sua Vida
No esplendor da primavera, os campos e as florestas da região perto da cidade de Port Orange, no Canadá, davam sinal de vida, pequenas flores do campo, assim como o aroma das matas, enchiam de alegria os pássaros e animais que lá viviam. Tudo era beleza, canto e encanto; e naquele cenário privilegiado, veio ao mundo, a indiazinha Tekakwitha, da nação indígena Mohawks – Iroquesa.
Seu pai era o grande chefe da tribo, e sua mãe, que havia sido raptada pela tribo de seu pai e com ele foi obrigada a desposar, nascendo dessa união a pequena Takakwitha. Como católica, sua mãe, que fora batizada pelos jesuítas, desejava que sua filha também fosse batizada, e recebesse o nome de Catarina, em homenagem a Santa Catarina de Alexandria.
O costume indígena determinava que o chefe da tribo escolhesse o nome de todas as crianças da nação, e para a criança escolheram Takakwitha (a que coloca as coisas em ordem). Sua mãe, em segredo, a chamava de Catarina e desde o colo ensinava orações e cânticos cristãos.
A pequena Takakwitha, aos 4 anos, experimenta uma tragédia em sua tribo: uma epidemia de varíola mata um grande numero de índios e entre eles, seus pais. Takakwitha também é contaminada, quase perde a visão. As marcas da doença a acompanharão pelo resto da vida, além da fragilidade de sua saúde.
Catarina foi levada pelos tios, e por eles educada e criada nos costumes pagãos da tribo. Foi maltratada, humilhada, e era discriminada pelos familiares, que a tinham de pouca serventia.
Apesar de toda a idade, nutria em seu coração, sentimentos cristãos, repetia, em silencio, as orações que aprendera da mãe, e meditava os princípios básicos da fé católica, que também ouvira de sua mãe. A jovem Tekakwitha acompanhava a tribo, na busca do alimento diário pelas florestas, e lá, contemplava o amor de Jesus, olhando para a tosca cruz que ela mesma confeccionara com galhos secos de arvores.
Com o passar do tempo, Catarina repetia para as crianças da tribo, as historias que sua mãe contava sobre Jesus, e enquanto tecia, sem saber, evangelizava os pequenos de sua nação indígena.
Sempre que era abordada, pelos familiares, sobre seu futuro, seu casamento, ela respondia com calma e serena, que tinha Jesus como seu único esposo, o que causou indiferença e exclusão da tribo.
Catarina, sabendo da existência das missões jesuítas, nas proximidades, foge da tribo e da casa de seus tios, e, enfrentando perigos sem conta, consegue chagar a missão, quase esgotada de forças. Aos 20 anos Catarina recebe o batismo e assim realiza o sonho de sua mãe, também colocando na frente de seu nome, o de Catarina, passando a chamar-se Catarina Takakwitha.
Desde aquele momento, Catarina consagrou-se totalmente a Cristo, na virgindade consagrada ao esposo divino, e finalmente pode alimentar-se do pão dos fortes, Jesus na eucaristia. Os padres missionários ficaram pasmados em reconhecer naquela alma eleita, ensinada unicamente pelo Espírito Santo em tantos anos de isolamento, virtudes cristãs de elevada perfeição.
Sempre ocupada nos serviços da missão, a sua dedicação impressionava a todos, sua disponibilidade, carinho e afeição pelos irmãos doentes e idosos era realmente maternal. Jamais descuidava da vida de oração, da penitência e dos sacrifícios oferecidos por amor. Era um agir-orante!
No ano de 1680, quando completara 24 anos, foi acometida por uma grave doença, que alem de causar dores horríveis, consumia suas forças a cada dia. Sempre no silencio resignado, sem queixas nem murmúrios, Catarina sofria e amava e tudo oferecia à Jesus pela conversão de sua tribo.
Já sem forças físicas e toda transformada em uma rocha de fé, a jovem Catarina, entrega sua alma ao Senhor da Vida. Era dia 17 de abril de 1680.
Momentos antes de morrer, seu rosto, desfigurado pela varíola aos 4 anos, torna-se belo e sem manchas e de uma beleza celestial. Seus olhos, quase cegos, tornaram-se brilhantes e iluminados, e suas ultimas palavras foram: “Meu Jesus, Eu Te Amo!”.
O pedido de beatificação partiu dos membros da tribo, e muitos estavam presentes na praça de São Pedro em junho de 1980, quando o Papa declarava bem-aventurada Catarina Takakwitha.
No ano de 2002, o Papa João Paulo II a nomeou padroeira da 17º Jornada Mundial da Juventude, realizada no Canadá. E, ao lado de São Francisco de Assis, a beata Catarina Takakwitha foi declarada – Padroeira do Meio-Ambiente e da Ecologia.
Que o exemplo de Catarina Takakwitha, nos inspire na perseverança e na fidelidade ao nosso batismo.
Padroeira da Ecologia e do Meio Ambiente
07 de maio
“Meu filho, seja humilde em tudo o que você fizer e, assim você será amado por aqueles que são aceitos por Deus. Quanto mais importante você ficar, mais humilde você deve ser. Pois o poder do Senhor é muito grande, mas são os humildes que dão gloria a Ele”.
(Eclo 3, 17-20)
Buscar a santidade deve ser o nosso objetivo maior, e a conquistamos passo a passo no cotidiano das coisa simples, na vida em família, no trabalho realizado com e por amor. É bem verdade que o coroamento final de nossas virtudes se dará no céu, e, é o próprio Senhor que nos dirá: “...vinde benditos, gozar da coroa da gloria!”. O próprio Senhor coloca santidade ao alcance de todos, sem distinção, “Sede Senhor”, é para todos!
Nosso testemunho do mês é Catarina Takakwitha, um belo sinal do amor de Deus para com os índios pele-vermelha da América do Norte, e que foi beatificada pelo Papa João Paulo II, em junho de 1980.
Sua Vida
No esplendor da primavera, os campos e as florestas da região perto da cidade de Port Orange, no Canadá, davam sinal de vida, pequenas flores do campo, assim como o aroma das matas, enchiam de alegria os pássaros e animais que lá viviam. Tudo era beleza, canto e encanto; e naquele cenário privilegiado, veio ao mundo, a indiazinha Tekakwitha, da nação indígena Mohawks – Iroquesa.
Seu pai era o grande chefe da tribo, e sua mãe, que havia sido raptada pela tribo de seu pai e com ele foi obrigada a desposar, nascendo dessa união a pequena Takakwitha. Como católica, sua mãe, que fora batizada pelos jesuítas, desejava que sua filha também fosse batizada, e recebesse o nome de Catarina, em homenagem a Santa Catarina de Alexandria.
O costume indígena determinava que o chefe da tribo escolhesse o nome de todas as crianças da nação, e para a criança escolheram Takakwitha (a que coloca as coisas em ordem). Sua mãe, em segredo, a chamava de Catarina e desde o colo ensinava orações e cânticos cristãos.
A pequena Takakwitha, aos 4 anos, experimenta uma tragédia em sua tribo: uma epidemia de varíola mata um grande numero de índios e entre eles, seus pais. Takakwitha também é contaminada, quase perde a visão. As marcas da doença a acompanharão pelo resto da vida, além da fragilidade de sua saúde.
Catarina foi levada pelos tios, e por eles educada e criada nos costumes pagãos da tribo. Foi maltratada, humilhada, e era discriminada pelos familiares, que a tinham de pouca serventia.
Apesar de toda a idade, nutria em seu coração, sentimentos cristãos, repetia, em silencio, as orações que aprendera da mãe, e meditava os princípios básicos da fé católica, que também ouvira de sua mãe. A jovem Tekakwitha acompanhava a tribo, na busca do alimento diário pelas florestas, e lá, contemplava o amor de Jesus, olhando para a tosca cruz que ela mesma confeccionara com galhos secos de arvores.
Com o passar do tempo, Catarina repetia para as crianças da tribo, as historias que sua mãe contava sobre Jesus, e enquanto tecia, sem saber, evangelizava os pequenos de sua nação indígena.
Sempre que era abordada, pelos familiares, sobre seu futuro, seu casamento, ela respondia com calma e serena, que tinha Jesus como seu único esposo, o que causou indiferença e exclusão da tribo.
Catarina, sabendo da existência das missões jesuítas, nas proximidades, foge da tribo e da casa de seus tios, e, enfrentando perigos sem conta, consegue chagar a missão, quase esgotada de forças. Aos 20 anos Catarina recebe o batismo e assim realiza o sonho de sua mãe, também colocando na frente de seu nome, o de Catarina, passando a chamar-se Catarina Takakwitha.
Desde aquele momento, Catarina consagrou-se totalmente a Cristo, na virgindade consagrada ao esposo divino, e finalmente pode alimentar-se do pão dos fortes, Jesus na eucaristia. Os padres missionários ficaram pasmados em reconhecer naquela alma eleita, ensinada unicamente pelo Espírito Santo em tantos anos de isolamento, virtudes cristãs de elevada perfeição.
Sempre ocupada nos serviços da missão, a sua dedicação impressionava a todos, sua disponibilidade, carinho e afeição pelos irmãos doentes e idosos era realmente maternal. Jamais descuidava da vida de oração, da penitência e dos sacrifícios oferecidos por amor. Era um agir-orante!
No ano de 1680, quando completara 24 anos, foi acometida por uma grave doença, que alem de causar dores horríveis, consumia suas forças a cada dia. Sempre no silencio resignado, sem queixas nem murmúrios, Catarina sofria e amava e tudo oferecia à Jesus pela conversão de sua tribo.
Já sem forças físicas e toda transformada em uma rocha de fé, a jovem Catarina, entrega sua alma ao Senhor da Vida. Era dia 17 de abril de 1680.
Momentos antes de morrer, seu rosto, desfigurado pela varíola aos 4 anos, torna-se belo e sem manchas e de uma beleza celestial. Seus olhos, quase cegos, tornaram-se brilhantes e iluminados, e suas ultimas palavras foram: “Meu Jesus, Eu Te Amo!”.
O pedido de beatificação partiu dos membros da tribo, e muitos estavam presentes na praça de São Pedro em junho de 1980, quando o Papa declarava bem-aventurada Catarina Takakwitha.
No ano de 2002, o Papa João Paulo II a nomeou padroeira da 17º Jornada Mundial da Juventude, realizada no Canadá. E, ao lado de São Francisco de Assis, a beata Catarina Takakwitha foi declarada – Padroeira do Meio-Ambiente e da Ecologia.
Que o exemplo de Catarina Takakwitha, nos inspire na perseverança e na fidelidade ao nosso batismo.
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