Catequista: Semeador do Reino e Apóstolo da esperança


Catequista: semeador do reino e apóstolo da esperança!

“É acreditando com o coração que se obtém a justiça e é confessando com a boca que se chega a salvação... Todo aquele que invoca o nome do Senhor será salvo. Ora, como poderão acreditar se não ouviram falar dele? E como poderão ouvir se não houver quem o anuncie? Como poderão anunciar se ninguém for enviado?” São Paulo completa: “A fé depende, portanto, da pregação e a pregação é o anuncio da Palavra de Cristo”.
(Rom 10, 10 – 15.17)


No meu entender, catequese é missão do coração. Na própria palavra “catequese” em sua origem do grego Kata e Echekéo reflete o mesmo sentido. “Kata” significa algo que vem do alto com força e intensidade, bate num obstáculo e volta. “Echekéo” é eco, som que batendo no obstáculo retorna, repercute, ressoa.
Conclusão: a palavra de Deus, que vem do alto, entra pelo ouvido, vai ao coração e ali ecoa. Fazer ecoar a palavra de Deus é missão do catequista.
Conforme o “DNC” (261), o perfil do catequista é um ideal a ser conquistado, olhando para Jesus, modelo de mestre, de servidor e de catequista+ E ainda diz que: “O catequista deve ser pessoa que ama e se sente realizada”.
Eu, particularmente, considero a catequese prioridade da Igreja. Investir na catequese e na formação de catequistas é de suma importância. Fazei da catequese uma prioridade”. (João Paulo II, em Fortaleza – 10/07/1980)
Cada catequista é um pouco de tudo, pai, mãe, irmão (a), amigo, confidente... e com seus catequizandos, vai criando laços, muitas vezes tão fortes que nem o tempo desfaz.
Eu lembro, com carinho e gratidão, de meu catequista e amigo Pe. Décio Bona S. D. B. e louvo a Deus por tudo de bom que ele nos transmitiu. Nele eu ouvi o eco de Deus!
Do pouco que já fiz e faço na Igreja, o que mais me encanta e me entusiasma é o ser catequista. A catequese é como o ar que eu respiro e digo como São Paulo: “Anunciar o evangelho não é título de glória para mim; pelo contrário: é uma obrigação que se impõe. Ai de mim se eu não evangelizar”. (1 Cor 9, 16)
O modelo ideal de catequista é sem duvida Maria santíssima. Ela ouve a palavra de Deus, guarda e medita em seu coração; aceita a proposta do Senhor; diz um sim generoso e definitivo e a palavra se faz carne em seu ventre.
Maria não se acomoda, mas sente o eco do chamado de Deus e sai pelas montanhas para levar a Boa Nova aos que o Senhor indicou. O seu sim foi eterno!
Obrigado Senhor pelo chamado que me fizestes: ser catequista! Obrigado pelas centenas de jovens que me confiastes nestes quase 18 anos de serviço.
Obrigado pelo imenso exército de catequistas de batismo, eucaristia, crisma, matrimônio espalhados por este mundo afora.
Senhor! Encoraja e fortalece os teus catequistas para que sempre e cada vez mais redescubram a grandeza que é fazer da vida doação!

Parabéns catequista!


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