Nossa Senhora da Guia
Eis o paraíso do novo Adão, o jardim secreto de
Deus. Um jardim de flores multicores que exalam os odores de todas as virtudes.
Eis o jardim que o Senhor plenificou com suas maravilhas... Eis a Santíssima
Virgem Maria, nossa senhora e nossa guia.
Eis que os magos partiram do oriente; seguiram a
estrela guia por dias a fio. Estavam no caminho certo: a estrela apontava para
Israel. De repente, deixam de seguir a guia e entram em Jerusalém; na verdade
deixaram de seguir a luz e encontraram as trevas: o ódio e a hipocrisia de
Herodes.
Quando perceberam o erro, depois de algumas
informações desencontradas, tornam a olhar para o céu e lá encontram novamente
a estrela que os orienta, a estrela guia...
Belém de Judá, eis o local indicado. Quando olham
novamente para o céu, percebem que o seu brilho ficou mais intenso. É aqui!!!
Encontraram a cidade, só faltava encontrar o
pequeno Rei, o Rei de Israel apontado pela guia. Andando pelos campos,
encontram uma estrebaria e, nela, o reizinho no colo de sua mãe e José, o pai
silencioso.
Inclinam-se em adoração e, por alguns minutos,
permanecem calados. O encontro daquela criança os deixou sem fala.
Entregam os presentes, manifestam seus louvores e
partem de volta com a certeza de ter encontrado a Luz do mundo no rosto rosado
daquele menino.
A estrela de Belém foi a guia luminosa que
anunciou a todas as nações o nascimento do filho de Deus.
O pequeno Jesus, o filho de Deus humanado, vê-se
envolto em faixas e mantas quentes confeccionadas por sua mãezinha.
Eis que o menino com fome, chorando, implora pelo
leite materno, o manjar das delícias... Em tudo o pequeno depende de sua mãe.
Ela é a mãe e guia do pequeno Jesus. Seus pequenos passos são guiados pela
determinação de Maria.
Em todos os momentos e de todos as formas, Jesus
teve necessidade da orientação da direção de Maria.
Humanamente falando, podemos dizer que Jesus quis,
desejou e permitiu ser guiado pela Santíssima Virgem.
Durante sua vida pública, Cristo demonstrou
conhecer as minúcias da existência simples dos operários e camponeses,
aprendidas diretamente de sua mãe e de seu pai adotivo, José.
O título de Nossa Senhora da Guia é litúrgico e
tem sua origem na Igreja Ortodoxa, onde a Virgem Maria é invocada sob o nome de
“Odigitria”, que significa “Condutora”, “Guia” de Jesus, desde sua infância até
a sua vida pública e consequentemente, guia e protetora do povo de Deus.
Sua festa foi instituída pelo Papa Pio VII que
determinou sua comemoração no segundo Domingo após a Epifania do Senhor.
Oração
Ó Virgem bendita, guiai nossos passos,
protegei-nos e livrai-nos de todos os perigos e de todo o mal. Nas mais
diversas circunstâncias da vida, mostrai-nos Jesus, que é caminho, verdade e
vida.
Ó Senhora da Guia, abençoai a Nossa Igreja, guiai
o Santo Padre o Papa Francisco, nosso Bispo diocesano, todo o clero.
Pedimo-vos, também, sede a guia dos agonizantes e moribundos
até a Pátria Celeste; o consolo das almas do purgatório e o auxílio de todos os
vossos filhos e filhas que peregrinam por este mundo. Amém.
Nossa Senhora da Guia,
guia-nos!
Amém.
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