Santa Joana D’Arc
Santa Joana D’Arc
30 de maio de 11
Mártir da pátria e da fé
“Chamo de martírio os sofrimenos e as adversidades que sofro na prisão e não sei se mais poderei sofrer, mas em tudo eu me confio a Nosso Senhor.” (Santa Joana D’Arc)
Na celebração dos Santos Reis do ano de 1412, a cidade de Domremy na Lorena, bela colônia de camponeses da França, foi o berço de sua heroína e mártir Joana D’Arc.
Filha de pobres e humildes camponeses Jacques D’Arc e Isabelle Romée, Joana teve uma educação primorosa alicerçada em princípios éticos, e piedosos. Eram tementes a Deus!
A França estava dominada pelos ingleses, a situação do Rei Carlos VII era crítica. Deus, porém, vai salvar a grande nação católica, servindo-se de uma humilde camponesa.
Quando completou 13 anos, Joana D’Arc teve suas primeiras experiências místicas, por diversas vezes a menina ouviu vozes celestiais e apareceram-lhe o Arcanjo São Miguel e outros Anjos, que prepararam-na para a grande e extraordinária missão para qual Deus a tinha destinado.
A jovem menina Joana recebe ordens das vozes angelicais que exigem dela a libertação de Orleans, a salvação da França e a condução do Rei a Reims, para ser solenemente coroado.
Aparentemente esta tarefa parecia impossível de ser cumprida por uma jovem inexperiente e tímida! As vozes tornaram-se cada vez mais insistentes e exigiram de Joana, um pronto cumprimento da vontade de Deus. Por várias vezes teve visões e revelações de Santa Catarina e Santa Margarida, que ainda mais a convenceram a cumprir os planos de Deus.
Quando Joana contou aos pais e familiares o que Deus esperava dela, e também o teor das visões e revelações foi um “Deus nos acuda”. Todos foram unânimes em tentar convencê-la a desistir de seus intentos. Tudo foi em vão! Joana segue adiante, é hora de falar com o Rei Carlos VII.
Foi somente, com muita dificuldade que conseguiu uma audiência com o Monarca. O Rei ouviu com muita atenção tudo que Joana revelava. Percebia-se nele, um misto de dúvida e incredulidade, porém se convenceu que a missão era divina, quando a jovem revelou um segredo, só por ele e por Deus conhecido.
Joana D’Arc conquista a confiança do Rei e de toda a corte. Muitas profecias e revelações foram feitas e todos a viam como um ser angelical. A jovem pediu autorização ao Bispo e ao Rei para abrir o altar de Santa Catarina Fierbois, onde segundo revelações, estaria a espada de que se serviria para a luta contra os ingleses. Lá estava à espada para espanto de todos.
De acordo com o costume da época, Joana D’Arc revestida de uma armadura de aço, montada num belo cavalo branco e empunhando a espada e o estandarte com a Cruz de Cristo e nele os santíssimos nomes de Jesus e Maria. Mesmo sem nenhum conhecimento militar, a jovem com jeito de anjo, chefiou o Exército de Carlos VII e reconquistou Orleans das mãos dos ingleses.
Nunca se tinha visto tanta disciplina e respeito num campo de batalha. A jovem Joana acompanhou Carlos VII até Reims para ser coroado Rei da França logo após a coroação e depois de quase um ano de batalha, Joana desejou voltar para sua aldeia e para os seus familiares.
O Rei Carlos VII desejava reconquistar a cidade de Paris, e para tanto e depois de muita insistência conseguiu convencer Joana a continuar a chefiar o Exército Real.
A reconquista de Paris foi um fracasso, Joana D’Arc ferida, caiu nas mãos dos adversários que a entregaram a preço de ouro aos ingleses.
A crueldade dos oficiais ingleses e de alguns sacerdotes e prelados a submeteram a terríveis humilhações e torturas. Tinham como objetivo induzi-la a negar sua missão divina e também suas visões e revelações. Joana suportou com fé, coragem e determinação os deboches e insultos, não renegou sua missão divina.
Joana D’Arc foi levada a julgamento, abandonada inclusive pelo Rei Carlos VII, sofre nas mãos do Bispo Pedro Chuchon de Beauvais, que outro interesse não tinha se não agradar os ingleses. O tribunal que julgaria a jovem Joana fora escolhido a dedo pelo Bispo (Iníquo) Pedro. Joana foi condenada a morte e seria queimada em praça pública.
-Na sentença lida pelo Bispo;
Joana D’Arc foi considerada como feiticeira, blasfema e herética.
Na hora solene da execução no dia 30 de maio de 1431, com apenas 19 anos de idade, Joana D’Arc – em alto e bom tom e ardendo em chamas, pronuncia os nomes de Jesus e Maria.
“Estamos todos nós perdidos”! exclamou em voz alta, um nobre oficial inglês, e prosseguiu: “Ela é uma Santa”.
Depois de algum tempo, a família de Joana foi ao Papa Calixto III e este, impressionado com as declarações dos familiares de Joana, pediu uma revisão do processo, e constatou-se uma total falta de argumentos e provas condenatórias.
A Santa Sé e o Papa Calixto III declararam publicamente que ouve erros gravíssimos no processo de Rouen e que Joana D’Arc era inocente, além de proclamar sua fé e suas virtudes heróicas.
O Papa Pio X beatificou Joana D’Arc em 10 de Abril de 1909 e Pio XI em 1924 a declarou Santa Joana D’Arc.
Para a França Joana é sua maior heroína e para Igreja uma de suas maiores mártires da fé.
30 de maio de 11
Mártir da pátria e da fé
“Chamo de martírio os sofrimenos e as adversidades que sofro na prisão e não sei se mais poderei sofrer, mas em tudo eu me confio a Nosso Senhor.” (Santa Joana D’Arc)
Na celebração dos Santos Reis do ano de 1412, a cidade de Domremy na Lorena, bela colônia de camponeses da França, foi o berço de sua heroína e mártir Joana D’Arc.
Filha de pobres e humildes camponeses Jacques D’Arc e Isabelle Romée, Joana teve uma educação primorosa alicerçada em princípios éticos, e piedosos. Eram tementes a Deus!
A França estava dominada pelos ingleses, a situação do Rei Carlos VII era crítica. Deus, porém, vai salvar a grande nação católica, servindo-se de uma humilde camponesa.
Quando completou 13 anos, Joana D’Arc teve suas primeiras experiências místicas, por diversas vezes a menina ouviu vozes celestiais e apareceram-lhe o Arcanjo São Miguel e outros Anjos, que prepararam-na para a grande e extraordinária missão para qual Deus a tinha destinado.
A jovem menina Joana recebe ordens das vozes angelicais que exigem dela a libertação de Orleans, a salvação da França e a condução do Rei a Reims, para ser solenemente coroado.
Aparentemente esta tarefa parecia impossível de ser cumprida por uma jovem inexperiente e tímida! As vozes tornaram-se cada vez mais insistentes e exigiram de Joana, um pronto cumprimento da vontade de Deus. Por várias vezes teve visões e revelações de Santa Catarina e Santa Margarida, que ainda mais a convenceram a cumprir os planos de Deus.
Quando Joana contou aos pais e familiares o que Deus esperava dela, e também o teor das visões e revelações foi um “Deus nos acuda”. Todos foram unânimes em tentar convencê-la a desistir de seus intentos. Tudo foi em vão! Joana segue adiante, é hora de falar com o Rei Carlos VII.
Foi somente, com muita dificuldade que conseguiu uma audiência com o Monarca. O Rei ouviu com muita atenção tudo que Joana revelava. Percebia-se nele, um misto de dúvida e incredulidade, porém se convenceu que a missão era divina, quando a jovem revelou um segredo, só por ele e por Deus conhecido.
Joana D’Arc conquista a confiança do Rei e de toda a corte. Muitas profecias e revelações foram feitas e todos a viam como um ser angelical. A jovem pediu autorização ao Bispo e ao Rei para abrir o altar de Santa Catarina Fierbois, onde segundo revelações, estaria a espada de que se serviria para a luta contra os ingleses. Lá estava à espada para espanto de todos.
De acordo com o costume da época, Joana D’Arc revestida de uma armadura de aço, montada num belo cavalo branco e empunhando a espada e o estandarte com a Cruz de Cristo e nele os santíssimos nomes de Jesus e Maria. Mesmo sem nenhum conhecimento militar, a jovem com jeito de anjo, chefiou o Exército de Carlos VII e reconquistou Orleans das mãos dos ingleses.
Nunca se tinha visto tanta disciplina e respeito num campo de batalha. A jovem Joana acompanhou Carlos VII até Reims para ser coroado Rei da França logo após a coroação e depois de quase um ano de batalha, Joana desejou voltar para sua aldeia e para os seus familiares.
O Rei Carlos VII desejava reconquistar a cidade de Paris, e para tanto e depois de muita insistência conseguiu convencer Joana a continuar a chefiar o Exército Real.
A reconquista de Paris foi um fracasso, Joana D’Arc ferida, caiu nas mãos dos adversários que a entregaram a preço de ouro aos ingleses.
A crueldade dos oficiais ingleses e de alguns sacerdotes e prelados a submeteram a terríveis humilhações e torturas. Tinham como objetivo induzi-la a negar sua missão divina e também suas visões e revelações. Joana suportou com fé, coragem e determinação os deboches e insultos, não renegou sua missão divina.
Joana D’Arc foi levada a julgamento, abandonada inclusive pelo Rei Carlos VII, sofre nas mãos do Bispo Pedro Chuchon de Beauvais, que outro interesse não tinha se não agradar os ingleses. O tribunal que julgaria a jovem Joana fora escolhido a dedo pelo Bispo (Iníquo) Pedro. Joana foi condenada a morte e seria queimada em praça pública.
-Na sentença lida pelo Bispo;
Joana D’Arc foi considerada como feiticeira, blasfema e herética.
Na hora solene da execução no dia 30 de maio de 1431, com apenas 19 anos de idade, Joana D’Arc – em alto e bom tom e ardendo em chamas, pronuncia os nomes de Jesus e Maria.
“Estamos todos nós perdidos”! exclamou em voz alta, um nobre oficial inglês, e prosseguiu: “Ela é uma Santa”.
Depois de algum tempo, a família de Joana foi ao Papa Calixto III e este, impressionado com as declarações dos familiares de Joana, pediu uma revisão do processo, e constatou-se uma total falta de argumentos e provas condenatórias.
A Santa Sé e o Papa Calixto III declararam publicamente que ouve erros gravíssimos no processo de Rouen e que Joana D’Arc era inocente, além de proclamar sua fé e suas virtudes heróicas.
O Papa Pio X beatificou Joana D’Arc em 10 de Abril de 1909 e Pio XI em 1924 a declarou Santa Joana D’Arc.
Para a França Joana é sua maior heroína e para Igreja uma de suas maiores mártires da fé.
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