SÃO BENEDITO (O MOURO)
SÃO BENEDITO (O MOURO)
05 DE OUTUBRO
Benedito, entre todos bendito! De todos os santos Bendito! Socorre o fiel no pranto, e o coração se enche de encanto, dos devotos de todos os cantos!
O pão não deixa faltar; A alegria devolve ao lar, os enfermos deseja curar, pois sua bondade sem par, socorre a quem invocar. Benedito, hoje e sempre,a todos deseja amar.
SUA VIDA
Seus pais eram africanos da Etiópia e foram arrancados de sua pátria e vendidos como escravos, na Sicília-Itália. O pai foi vendido para um rico fazendeiro, chamado Vicente Manasseri. Na época os escravos tinham que adotar o sobrenome do seu senhor, assim sendo o pai de Benedito era Cristóvão Manasseri.
A mãe de Benedito, quando chegou à Itália, foi libertada pelo seu senhor, porém sempre conservou o sobrenome herdado – Diana Larcan.
Foi na Sicília que os dois se conheceram, e se apaixonaram. Tornaram-se Cristãos e se casaram na Igreja Católica. O jovem casal era exemplo de honestidade, lealdade e de fé!
No ano de 1526, nasce o primeiro filho do casal e na pia batismal recebe o nome de Benedito = “Abençoado”, e o maior presente que o pequeno Benedito recebeu foi a carta de alforria do senhor Manasseri.
Logo em seguida nasceram; Marcos, Baldassa e Fradella. Foram desde muito cedo orientados na fé e nos princípios cristãos, foi no joelho de D. Diana que os pequenos aprenderam a rezar.
Eram muito pobres e jamais tiveram condições de estudar, trabalhavam no arado da terra e com o pastoreio de ovelhas.
Nosso Santo era humilhado e escarnecido por seus colegas da lavoura. O preconceito era escandaloso contra Benedito, ele tudo suportava por amor.
Um dia entre os insultos dos jovens, uma voz enérgica se fez ouvir:
-AH! Hoje zombais desse pobre negro! Mas logo vereis sua fama correr pelo mundo! Era frei Jerônimo Lanza, o eremita; Que assim profetizava.
O jovem Benedito sente o chamado e se alegra com as palavras do Frei Jerônimo, deixa o arado e o trabalho com os bois e implorando a bênção dos pais parte para o eremitério dos Franciscanos.
A cada dia os frades se alegravam com a presença do irmão Benedito, ele tornara-se tudo para todos. Era generoso, simpático e muito piedoso.
Depois de 5 anos, irmão Benedito fez sua profissão religiosa, professando a irmã pobreza, a obediência, a castidade e vida de contínua penitência.
No eremitério tudo era muito pobre, viviam em extrema pobreza e alimentavam-se com o pão que mendigavam e as verduras que plantavam. Viviam a perfeita pobreza como ensinava a regra do seráfico Pai Francisco de Assis.
Aos poucos o povo da cidade e região foi percebendo naquele irmão negro, de olhar brilhante e sorriso luminoso, algo de extraordinário e sobrenatural.
O povo cada vez mais queria ouvir os conselhos do irmão Benedito e ser por ele abençoado, longas filas eram formadas todos os dias na porta do mosteiro.
Com a morte de frei Jerônimo, os eremitas procuraram abrigo em outros conventos franciscanos.
Frei Benedito foi para o convento de Santa Maria de Jesus, na Sicília, onde permaneceu até a morte.
O primeiro trabalho de Benedito foi como cozinheiro, ele transformou a cozinha num santuário de oração.
Quando tudo faltava na dispensa, Benedito rezava e o milagre acontecia, os frades a cada dia eram surpreendidos com manifestações extraordinárias, como peixes frescos que apareciam nos jarros, pães que se multiplicavam, o vinho que não terminava, a lenha para o fogo no rigor do inverno.
Os frades gritavam = “Milagre, milagre!”
No dia de natal e tendo a visita do Bispo para o almoço, o convento estava em festa e Benedito de joelhos na capela, contemplava em êxtase, a cena do nascimento do Menino Jesus. Perde-se no tempo e esquece do almoço, todos estão a sua procura e o encontram em oração. Benedito sai correndo e com toda confiança na providência fecha a cozinha.
Os frades quando olham pela janela, ficam extasiados pois contemplam dois seres luminosos na cozinha ajudando frei Benedito. O almoço servido parecia um manjar dos céus!
Frei Benedito foi eleito por unanimidade, superior da província. Ficou profundamente angustiado, e suplicou que revissem a escolha, pois era grande a responsabilidade para um pobre e analfabeto irmão.
Em nome da Santa obediência, frei Benedito aceita, com respeito e amor a responsabilidade inerente de um superior.
Benedito torna-se um pai para todos os frades e um modelo de acolhimento para todos os fiéis que visitavam o convento.
Uma senhora saía do convento em uma charrete e trazia em seus braços seu filhinho adormecido. Um susto fez com que os cavalos derrubassem da charrete, a mãe com a criança.
A criança morreu para desespero da mãe, que aos berros chamava Frei Benedito. O bondoso frei tomou o menino nos braços, orou com grande fervor e o menino voltou a vida.
Um jovem com o pescoço coberto de tumores foi levado diante de Frei Benedito para que o curasse; o frade respondeu: -“eu não curo ninguém, mas vamos rezar aos pés de Jesus Sacramentado e da Virgem Maria, eles é que curam.
O milagre aconteceu, para espanto de todos. E assim, em sua biografia encontram-se incontáveis fatos e milagres extraordinários.
Benedito dedicava-se incansavelmente na promoção e na defesa da vida, exortava os fiéis na busca da salvação.
No ano de 1589, Frei Benedito com 63 anos percebe que é chegada a hora de sua partida para a pátria celeste.
Suas forças chegam ao fim, com o olhar fixo no alto, implora o perdão dos confrades e tendo o rosto transfigurado, entrega sua santa alma a Deus.
O povo da cidade só soube da morte do santo depois do sepultamento. Todos estavam numa festa na cidade vizinha.
Em poucos dias, centenas de milhares de pessoas chegaram ao mosteiro pêra rezar diante de seu túmulo. O povo já aclamava Frei Benedito como Santo.
Foi beatificado em 1763 e canonizado em 1807. No Brasil a devoção ao bem-aventurado Frei Benedito, chegou em 1686 na Bahia, com a ereção canônica da Irmandade dos Homens Pretos.
SÃO BENEDITO, ROGAI POR NÓS!
05 DE OUTUBRO
Benedito, entre todos bendito! De todos os santos Bendito! Socorre o fiel no pranto, e o coração se enche de encanto, dos devotos de todos os cantos!
O pão não deixa faltar; A alegria devolve ao lar, os enfermos deseja curar, pois sua bondade sem par, socorre a quem invocar. Benedito, hoje e sempre,a todos deseja amar.
SUA VIDA
Seus pais eram africanos da Etiópia e foram arrancados de sua pátria e vendidos como escravos, na Sicília-Itália. O pai foi vendido para um rico fazendeiro, chamado Vicente Manasseri. Na época os escravos tinham que adotar o sobrenome do seu senhor, assim sendo o pai de Benedito era Cristóvão Manasseri.
A mãe de Benedito, quando chegou à Itália, foi libertada pelo seu senhor, porém sempre conservou o sobrenome herdado – Diana Larcan.
Foi na Sicília que os dois se conheceram, e se apaixonaram. Tornaram-se Cristãos e se casaram na Igreja Católica. O jovem casal era exemplo de honestidade, lealdade e de fé!
No ano de 1526, nasce o primeiro filho do casal e na pia batismal recebe o nome de Benedito = “Abençoado”, e o maior presente que o pequeno Benedito recebeu foi a carta de alforria do senhor Manasseri.
Logo em seguida nasceram; Marcos, Baldassa e Fradella. Foram desde muito cedo orientados na fé e nos princípios cristãos, foi no joelho de D. Diana que os pequenos aprenderam a rezar.
Eram muito pobres e jamais tiveram condições de estudar, trabalhavam no arado da terra e com o pastoreio de ovelhas.
Nosso Santo era humilhado e escarnecido por seus colegas da lavoura. O preconceito era escandaloso contra Benedito, ele tudo suportava por amor.
Um dia entre os insultos dos jovens, uma voz enérgica se fez ouvir:
-AH! Hoje zombais desse pobre negro! Mas logo vereis sua fama correr pelo mundo! Era frei Jerônimo Lanza, o eremita; Que assim profetizava.
O jovem Benedito sente o chamado e se alegra com as palavras do Frei Jerônimo, deixa o arado e o trabalho com os bois e implorando a bênção dos pais parte para o eremitério dos Franciscanos.
A cada dia os frades se alegravam com a presença do irmão Benedito, ele tornara-se tudo para todos. Era generoso, simpático e muito piedoso.
Depois de 5 anos, irmão Benedito fez sua profissão religiosa, professando a irmã pobreza, a obediência, a castidade e vida de contínua penitência.
No eremitério tudo era muito pobre, viviam em extrema pobreza e alimentavam-se com o pão que mendigavam e as verduras que plantavam. Viviam a perfeita pobreza como ensinava a regra do seráfico Pai Francisco de Assis.
Aos poucos o povo da cidade e região foi percebendo naquele irmão negro, de olhar brilhante e sorriso luminoso, algo de extraordinário e sobrenatural.
O povo cada vez mais queria ouvir os conselhos do irmão Benedito e ser por ele abençoado, longas filas eram formadas todos os dias na porta do mosteiro.
Com a morte de frei Jerônimo, os eremitas procuraram abrigo em outros conventos franciscanos.
Frei Benedito foi para o convento de Santa Maria de Jesus, na Sicília, onde permaneceu até a morte.
O primeiro trabalho de Benedito foi como cozinheiro, ele transformou a cozinha num santuário de oração.
Quando tudo faltava na dispensa, Benedito rezava e o milagre acontecia, os frades a cada dia eram surpreendidos com manifestações extraordinárias, como peixes frescos que apareciam nos jarros, pães que se multiplicavam, o vinho que não terminava, a lenha para o fogo no rigor do inverno.
Os frades gritavam = “Milagre, milagre!”
No dia de natal e tendo a visita do Bispo para o almoço, o convento estava em festa e Benedito de joelhos na capela, contemplava em êxtase, a cena do nascimento do Menino Jesus. Perde-se no tempo e esquece do almoço, todos estão a sua procura e o encontram em oração. Benedito sai correndo e com toda confiança na providência fecha a cozinha.
Os frades quando olham pela janela, ficam extasiados pois contemplam dois seres luminosos na cozinha ajudando frei Benedito. O almoço servido parecia um manjar dos céus!
Frei Benedito foi eleito por unanimidade, superior da província. Ficou profundamente angustiado, e suplicou que revissem a escolha, pois era grande a responsabilidade para um pobre e analfabeto irmão.
Em nome da Santa obediência, frei Benedito aceita, com respeito e amor a responsabilidade inerente de um superior.
Benedito torna-se um pai para todos os frades e um modelo de acolhimento para todos os fiéis que visitavam o convento.
Uma senhora saía do convento em uma charrete e trazia em seus braços seu filhinho adormecido. Um susto fez com que os cavalos derrubassem da charrete, a mãe com a criança.
A criança morreu para desespero da mãe, que aos berros chamava Frei Benedito. O bondoso frei tomou o menino nos braços, orou com grande fervor e o menino voltou a vida.
Um jovem com o pescoço coberto de tumores foi levado diante de Frei Benedito para que o curasse; o frade respondeu: -“eu não curo ninguém, mas vamos rezar aos pés de Jesus Sacramentado e da Virgem Maria, eles é que curam.
O milagre aconteceu, para espanto de todos. E assim, em sua biografia encontram-se incontáveis fatos e milagres extraordinários.
Benedito dedicava-se incansavelmente na promoção e na defesa da vida, exortava os fiéis na busca da salvação.
No ano de 1589, Frei Benedito com 63 anos percebe que é chegada a hora de sua partida para a pátria celeste.
Suas forças chegam ao fim, com o olhar fixo no alto, implora o perdão dos confrades e tendo o rosto transfigurado, entrega sua santa alma a Deus.
O povo da cidade só soube da morte do santo depois do sepultamento. Todos estavam numa festa na cidade vizinha.
Em poucos dias, centenas de milhares de pessoas chegaram ao mosteiro pêra rezar diante de seu túmulo. O povo já aclamava Frei Benedito como Santo.
Foi beatificado em 1763 e canonizado em 1807. No Brasil a devoção ao bem-aventurado Frei Benedito, chegou em 1686 na Bahia, com a ereção canônica da Irmandade dos Homens Pretos.
SÃO BENEDITO, ROGAI POR NÓS!
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