Santo Inácio Loyola


Santo Inácio Loyola
31 de Julho
“Fundador dos Jesuitas”

“Nosso canto celebra a Inácio, de um exército de heróis comandante, general que os soldados anima com palavras e atos, constante”. (Lt. horas)

O ano de 1491 marcou para sempre a história do célebre Castelo de Loyola, que fica localizado nas proximidades da cidade de Azpeitia, na Biscania, em Espanha
No requinte da nobreza espanhola nasceu Iñigo López de Oñaz y Loyola, o 13º filho de Ibañez de Oñaz y Loyola e Marina Sáchez de Licona, tinha 6 irmãos e 6 irmãs.
O Lar numeroso do nobre senhor Ibañez estava alicersado em sólidos principios morais e cristãos. Aos 6 anos Inácio experimenta a dor da perda de sua Mãe e aos 16 do velho pai.
Com a morte de seu Pai, Inácio parte para Arévalo com propósito de trabalhar com pagem do tesoureiro real Juan Velasquez de Cuéllar, e assim terminar seus estudos
Aos 27 com a morte de Fidalgo Juan, ficou a serviço do Duque de Nájera, Vice-Rei-de-Navarra, e assim começa os feitos do nobre cavaleiro de Loyola.
Quanda a capital de Navarra, Pamplona, foi atacada pelos franceses, o corajoso Inácio com mais uma centena de soldados, defenderam a cidade rejeitando a rendição.
Foi nesta ocasião que Inácio faz sua primeira experência de fé, vê a morte muito de perto e o seu coração Cristão pensa em Deus. No dia 20 de maio de 1521, foi gravemente ferido, uma bala de canhão estilhaçou sua perna direita e em partes a esquerda. Só então a cidade de rendeu.
Os franceses reconheceram a valentia do nobre cavaleiro Inácio e o levaram de volta ao Castelo de Loyola onde receberia toda atenção e tratamento adequados.
Ao perceber que sua perna estava curta, uma da outra, e que o osso tinha soldado de forma errada, não teve dúvidas, pediu que serrassem o osso, sem anestesía, e endireitassem a perna.
Sabendo do risco da cirurgia, pediu para receber a unção dos enfermos, e como era muito devoto de São Pedro, rezou-lhe com devoção e na vigília de sua festa, 28 de junho, já estava fora de perigo.
O tempo que passou, em recuperação no Castelo de Loyola, entreteu-se lendo a vida dos Santos, e a cada dia o Senhor lhe dava sinais claros de sua missão.
Foi justamente neste período, que sem saber e ao fazer algumas anotações num caderno, estava editando o seu célebre Liuzo - “exercícios espirituais” que foi sendo completado ao longo de sua vida.
Numa noite, ajoelhado e em preces, diante da imagem de Nossa Senhora, tomou a resolução de se entregar todo e para sempre ao serviço de Deus. Suas preces são ouvidas e dias mais tarde, apareceu-lhe a Ssma. Virgem com o Menino Jesus nos braços, e a sorri confirma o seu próposito.
Já restabelecido, embora manco, deixa o Castelo de seus pais em Loyola, e vai ao encontro daquele que é a nova razão da sua vida.
Era o ano de 1522 Inácio parte em direção ao Santuário da Virgem de Monteserrat.
No Santuário de Monteserrat, depois de 3 dias fez uma confissão geral de sua vida e lá deixou sua mula.
As vésperas da Festa da Anunciação em 24 de março de 1522 deu a um mendigo seus trajes de rico cavaleiro e vestiu-se de peregrino com uma tosca túnica, um bordão e uma cabaça.
Foi no altar na Virgem de Monteserrat que Inácio passou a noite, fazendo a sua velada de armas como cavaleiro de Deus e entregou o punhal e a espada como oferta votiva a Nossa Senhora.
No dia seguinte dirigi-se a pé para Manresa, onde se aloja no Hospital de Santa Luzia, como um pobre mendigo, vivendo de esmolas.
Foi em Manresa que teve através das longas horas de oração e penitência, sua experiência mística. Confessava-se todas as semanas e diariamente participava da Eucarístia, teve varias visões de Jesus e Maria, foi agraciado com revelações do mistério da Ssma. Trinidade.
Em 1523 foi como peregrino a Terra Santa, visitou os locais santificados pelo seu Senhor, descobriu que Jerusalém é todo mundo, Jesus vive em todo mundo e todo mundo necessita da luz de Jesus...
Inácio retorna à Espanha e se estabeleceu em Barcelona, pois desejava retomar seus estudos. No ano de 1526 foi para a Universidade de Alcalá, e lá trabalha com os pobres, ensinando a doutrina Cristã e orientando os Cristãos através dos seus “exercícios espirituais”.
Alguns jovens, sentem-se inspirados por seus ideal, vestem-se da mesma forma e caminham como peregrinos. Atendendo ao Bispo de Toledo em julho de 1527 vai para Salamanca estudar porém é acusado de pregar a doutrina, sendo preso por 20 dias em uma cela suja e insalubre.
Foi para Paris em 1528, mendigou para custear seus estudos na Universidade de Sorbona lá encontrou na universidade dois jovens que apiravam grandes coisas, eram eles Pedro Fabro e Francisco Xavier.
Um forte desejo os anima, Pedro Fabro é o primeiro a ordenar-se sacerdote, e no dia 15 de agosto de 1534, Festa da Assunção de Maria, o pequeno grupo de amigos, Inácio de Loyola, Nicolau Bobadilha, Pedro Fabro, Diogo Lainez, Simão Rodrigues, Alfonso Salméron e Francisco Xavier, reuniram-se na capela dos Mártires de Montmarte e na eucarisitia celebrada por Pedro Fabro, antes da comunhão e diante da Hóstia Santa, fizeram os votos de pobreza, de castidade, e de peregrinação a Terra Santa.
O grupo foi a Roma, e em audiência com o Papa Paulo III Recebem dele a benção, a licença para ordenação sacerdotal, e assim foram ordenados em Veneza no dia 24 de junho de 1537. Combinaram entre si, que quando lhes perguntassem quem eram, responderiam; “Companheiros de Jesus”.
Inácio de Loyola, permaneceu em Roma com seus companheiros, e lá socorriam os pobres, os marginalizados e os esquecidos.
No dia 27 de setembro de 1540, o Papa Paulo III, confirma por escrito, a aprovação da Nova Ordem: “A Companhia de Jesus” os Jesuítas.
Pe. Inácio é escolhido Geral da ordem com o lema “Para maior glória de Deus”. Viviam da eucaristia, e de horas intermináveis de orações.
No Ano de 1551, fundou o Colégio Romano a atual Universidade Gregoriana. Em 1549, enviou Pe. Manuel da Nóbrega e mais cinco companheiros para o Brasil e em 1553 envia o Pe. José de Anchieta.
Pe Inácio, a cada dia, sentia suas forças esgotarem-se, os problemas se agravaram, e devido a um sério problema de vesícula, veio a falecer em 31 de julho de 1156, com 65 anos; suas últimas palavras; “Ó meu Deus”.
A “A Companhia de Jesus” no ano de sua morte contava com 1000 companheiros, 10 casas e 12 provincias.
Foi beatificado pelo Papa Paulo V em 1609 e canonizado a 12 de março de 1622 junto com Francisco Xavier.
“Tomai Senhor, e recebei, Toda a minha liberdade, a minha mémoria, o meu entendimentos e toda minha vontade. Tudo o que tenho e tudo o que possuo vós me destes. A vós, senhor, o restituo. Tudo é vosso...” (Sto Inácio de Loyola)
“Tudo para maior glória de Deus”.Amém!

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