A caridade e a doutrina social da Igreja





A Caridade e a Doutrina Social Da Igreja

“Mas, Quando Dás Esmola, Não Saiba A
Tua Esquerda O Que Faz A Tua Direita... ”(Mt 6,3).

Ao longo de 2000 anos de história, a igreja apresentou ao mundo uma infinidade de documentos, que compõem a sua doutrina social.
Os santos padres, ao redigirem os referidos documentos, tomaram por base os ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo e do seu evangelho, então podemos dizer que todos os documentos foram inspirados por Deus.
O livro dos atos dos apóstolos nos apresenta, por diversas vezes, as preocupações dos primeiros cristãos, que depois de pentecostes, dão sinais de preocupação com as necessidades dos irmãos. “Vendiam suas propriedades e os seus bens, e distribuíam o valor por todos, conforme a necessidade de cada um”. (Atos 2,45)
Também no livro dos atos dos apóstolos, capítulo 6, percebemos a preocupação em designar alguns homens de boa índole para o cuidado dos órfãos e das viúvas. Desde aquele instante e, também, por inspiração divina escolheram, entre os discípulos, os primeiros sete diáconos.
A preocupação com o outro, com o bem-estar de cada um, e o resgate da dignidade humana devem estar no centro, no interior de cada coração pois é no coração que encontramos o amor, a caridade.
“A caridade é paciente...”, como escreveu São Paulo, ela não se esgota, e é tão somente ela que teremos como medida de nossas ações.
Quantos foram os homens e as mulheres que dando um testemunho de fé, empunharam o estandarte da caridade e consumiram suas vidas, por amor à Cristo e aos irmãos.
Num tempo de grandes dificuldades, alguns cristãos foram até Santo Agostinho para se lamentar. O grande Santo assim os falou: “vocês dizem: os tempos são maus; os tempos são difíceis e pesados. Vivam bem e vocês mudarão os tempos”.
Por certo o mundo só é melhor por que conheceu a generosidade de reis e rainhas como: Luis da França, Santa Izabel da Hungria, Santa Helena, Santa Edwiges.,etc..
Assim também conheceu a caridade de: Antônio de Pádua, Vicente de Paulo, Luisa de Marilac, Francisco de Assis, Dom Bosco e Maria Mazarello, Damião de Molokai, Santa Paulina, Madre Tereza, Irmã Dulce, etc, e que deixaram o perfume do amor por onde passaram.
Em cada momento da história, uma nova encíclica, um novo documento; É o pensamento da igreja acompanhando as novas investidas do homem, enaltecendo os grandes feitos que promovem a vida e denunciando as atrocidades que geram a morte..
O nosso Papa Bento XVI em sua encíclica “Caritas In Veritate”, afirma que a doutrina social da igreja é: “o elemento essencial de evangelização...”
Concluindo, devemos entender que é impossível falar do amor de Deus, sem manifestar esse amor concretamente através de gestos e ações que promovam o crescimento total da pessoa humana.
Devemos saciar a fome em todos os seus aspectos, como: da verdade, da justiça, da dignidade, de amor, da palavra, de Deus, da eucaristia e de pão.
Cristo mostrou-nos que amar é dar a vida por todos. O amor que se reparte,não se divide,ele se multiplica.
A fé, a esperança e a caridade... das três permanece somente a caridade., o Amor...

Comentários

Unknown disse…
As grandes obras, não são as que se identificam com quantidades e sim o quanto de amor e humildade se dispõem em faze-las...sim a caridade, porem sem amor a misericórdia
não se farta.

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